O nome Wi-Charge é registado pela empresa israelita que está a comercializar o processo, mas é uma boa maneira de descrever de forma sucinta como funciona. O sistema é composto por duas partes, uma unidade transmissora, que transite energia elétrica (com corrente alterna ou contínua) através de raios de luz infra-vermelha (invisível a olho nu) a todos os recetores na sua área imediata; e a unidade recetora, que captura a luz e converte-a em energia para uso pelo aparelho, tal como um painel solar.
Como o infra-vermelho pode servir tanto para transmitir energia como informação, o sistema tem a capacidade de identificar aparelhos nas redondezas, bem como as suas necessidades energéticas, e dirige o sinal infravermelho diretamente à posição do aparelho, desde que não tenha obstáculos no caminho. Os criadores do Wi-Charge garantem que o uso de infra-vermelhos não é prejudicial para seres humanos.
Este sistema pode ser usado em vários aparelhos e, teoricamente, significa que a médio prazo poderia até acabar com a necessidade até de ligar os eletrodomésticos a uma tomada elétrica, incluindo um frigorífico, um televisor, um aspirador ou um candeeiro.