M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador
A confiança dos clientes da Tesla na funcionalidade dos seus automóveis roça o religioso. O Autopilot, em particular, tem dado origem a situações ridículas por excesso de confiança, mas também já demonstrou que o sistema é um importante elemento de segurança. Em todo o caso, importa perceber que, apesar do nome, o Autopilot não é um verdadeiro piloto automático, e sim um sistema de assistência à condução. Quanto é que pode confiar nele? Este condutor resolveu experimentar, e escolheu a sua mulher como “cobaia”.
M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador

O condutor levou o seu Tesla para uma estrada fechada, colocou o automóvel a circular a 30 km/h, aproximando-se de uma clareira com uma casa, e pediu à sua mulher para atravessar a rua. No entanto, ao contrário do que o condutor esperava, o carro não parou. Embora os sensores usados nos carros da Tesla sejam capazes de reconhecer pessoas e objetos, não são tão eficazes a distâncias maiores. O Autopilot está desenhado para adaptar a sua velocidade e até para parar se encontrar certos obstáculos, mas não consegue reconhecer uma pessoa a atravessar uma estrada.

Depois de duas tentativas, o sistema só reconheceu a presença da mulher na estrada quando estava parada na faixa, virada de frente para o automóvel que se aproximava, e os sensores também só reconhecerem a sua presença de perfil, virada para a berma, quando o carro já estava parado e a uma distância curta. O vídeo tornou-se uma sensação viral, com quase 80 mil visualizações em oito dias, mas não é o único em que o condutor experimenta outras funcionalidades presentes nos carros da Tesla.