SAM junta a Nissan e a NASA

13/01/2018

a carregar vídeo
O projeto SAM, que está a ser apresentado na CES, serviu como base para a extensão da cooperação entre a Nissan e a NASA, já que demonstra as vantagens desta colaboração na evolução da condução autónoma e das infraestruturas rodoviárias.

Parceiras desde janeiro de 2015, a cooperação entre a Nissan e a NASA acaba de ser alargada e vai continuar pelo menos até 2019. Este anúncio surge no seguimento da apresentação na CES do SAM (Seamless Autonomous Mobility – Mobilidade Autonoma Perfeitamente Integrada), uma plataforma destinada à gestão das frotas de veículos não-tripulados. O Centro de Pesquisa da NASA de Ames, em Silicon Valley, será utilizado para os projetos conjuntos, que agora se focam na progressiva otimização desta ferramenta e na fase de testes com vista à sua implementação pública.

O SAM destina-se a ajudar na tomada de decisões por parte dos sistemas de piloto automático quando confrontados com cenários improváveis, e também para aumentar o grau de conhecimento da inteligência artificial que os softwares utilizam. Algo que será facilitada pela plataforma que serviu de base, criada pela Agência Espacial Norte Americana para os Rovers se moverem nas inesperadas superfícies que encontram em outros planetas. É referido que através dos avanços conseguidos com a cooperação entre a Nissan e a NASA será possível acelerar a integração entre veículos autónomos e conduzidos por humanos, facilitando a sua coexistência.


Veja também como a Nissan quer trazer a telepatia para os carros


Este projeto integra o designado roteiro para a evolução da indústria automóvel que foi delineado pela Nissan, e que assenta em três pilares. Eles são a condução inteligente ( carros autónomos), a energia inteligente (eletrificação) e a integração inteligente (tecnologias de infraestruturas). A cooperação entre a Nissan e a NASA revela-se bastante importante nessa visão, pois consegue ter impacto em duas das três áreas-chave, a condução autónoma e a chegada de novas infraestruturas mais evoluídas.

Nuno Fatela