Conhecido pelo seu lado ambientalista, ator é também um apaixonado pelo desporto automóvel. Cofundador da Venturi, equipa que disputa a Fórmula E, competição 100% elétrica, DiCaprio concilia dois mundos só aparentemente incompatíveis

No próximo dia 15 de dezembro de 2018, na Arábia Saudita, a Formula E (FE) dará início a uma nova etapa. A quinta temporada da competição entrará em ação com várias novidades que prometem entrar na história do desporto motorizado, a começar, desde logo, com os próprios monolugares Gen2. Com seu estilo futurista e aumento de potência e autonomia, o Gen2 distancia-se das modalidades inicialmente “comparáveis”: Fórmula 1 e IndyCar. Graças a estes inovadores monolugares, com visual Batmobile, a FE assume-se jovem, totalmente elétrica e inovadora.
O fenómeno de popularidade em torno da prova é crescente graças ao trabalho bem feito por parte da máquina que a gere.
A exposição é, de facto, chave. Num meio cercado por várias barreiras fundamentalistas, o desporto motorizado precisava de ganhar uma nova vida, mais atual e com um papel mais ativo na sociedade. Preferencialmente, junto das camadas mais jovens. Com a ajuda do empresário espanhol, Alejandro Agag, desenvolveu-se a FE, um desporto com vários fatores-chave integrados: entretenimento, sustentabilidade, tecnologia e inovação. Como? Através de uma fórmula vencedora: uma corrida com modelos elétricos, num circuito montado no centro de uma cidade e promovido através das redes sociais.
Contributo importante para o aumento da notoriedade foi ainda a paixão de Leonardo Dicaprio pela modalidade. O ator e ecologista é cofundador da Venturi, equipa que assinou, recentemente, um contrato de três anos com o ex-piloto de F1, Felipe Massa, para disputar a quinta temporada da FE.
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