Utilização: Cada veículo pressupõe uma utilização específica, mas não é uma condição ‘fechada’, sendo também um critério ligado ao preço. Ou seja, se no seu quotidiano, passar muito tempo em percursos citadinos, deverá privilegiar modelos compactos e de elevada eficiência. Os citadinos adequam-se bem à cidade, mas podem ser mais limitados para viagens longas, tanto pela capacidade de carga mais limitada, como pelo motor. Os utilitários são uma boa combinação entre habitabilidade, prestações e custos de utilização, sendo os compactos familiares como o Volkswagen Golf ou Opel Astra mais completos de forma geral. Se gostar de percursos de fim de semana, os desportivos podem ser a escolha de eleição, enquanto para aventuras fora de estrada os SUV ou jipes serão as melhores soluções.
Segurança: É um dos critérios cada vez mais importantes. Idealmente, os acidentes são de evitar, mas como são imponderáveis convém que esteja protegido da melhor forma. O número de airbags, os sistemas de assistência à condução (como o de travagem autónoma de emergência ou de deteção de veículos no ângulo morto) e a nota dos testes do organismo de segurança europeu (Euro NCAP) devem ser tidos em conta no processo de escolha do seu novo carro.
Motor: Uma vez mais, a escolha do tipo de motor irá obedecer à utilização que prevê dar ao carro. Viagens longas frequentes poderão tornar o Diesel mais apelativo, até pelos seus consumos baixos, ajudando dessa forma a amortizar o custo mais elevado do investimento inicial. Contudo, a gasolina ganha eficiência a olhos vistos, recorrendo a baixas cilindradas, injeção direta e sobrealimentação, além de um custo de compra mais acessível quando em comparação direta com modelos idênticos. Por outro lado, os modelos híbridos são uma opção cada vez mais realista, sobretudo pelos custos de utilização mais baixos.
Interior: A família vai crescer? Esqueça o coupé 2+2. Precisará de um modelo mais espaçoso e adequado para as suas necessidades, sobretudo se tiver de fazer muitas viagens longas com muita bagagem. Veja e compare as medidas do habitáculo e da bagageira para garantir que consegue levar tudo lá dentro. Por vezes, o carro que se quer não se adequa ao que precisará, na realidade… De igual forma, tenha atenção à qualidade dos materiais e à disposição dos comandos.
Equipamento: O nível de equipamento de um automóvel pode trazer-lhe muitas vantagens, aumentando as suas opções de utilização. Sistemas de comodidade como bancos aquecidos, ar condicionado bi-zona ou tecnologias de conectividade e de navegação são bem-vindos à lista de equipamento de série do modelo e podem ajudar a decidir no processo de compra. Modelos muito baratos tendem a ‘despir’ os níveis de equipamento para os mínimos.
Preço: Incontornável. A questão do preço surge aliada a todos os outros – qualidade, tipo de motor, equipamento e segurança, mas deve ter em atenção campanhas de desconto ou de ofertas por parte das diferentes marcas. O custo mais elevado de um ou de outro modelo em comparações diretas pode derivar de equipamento adicional ou de maiores níveis de qualidade. Seja como for, a fase em que os modelos são descontinuados ou substituídos trazem consigo campanhas muito apelativas.
Garantias: É sempre melhor ter mais tempo de garantia, quanto mais não seja pela paz de espírito associada. Cada marca automóvel tem uma política específica de garantias, pelo que deverá ter em atenção o que cada uma lhe oferece. Igualmente, procure saber como é o serviço de após-venda.
Comprar carro é um momento importante para qualquer um, tratando-se de um investimento elevado que deve ter em conta uma série de necessidades ou desejos do comprador.
Mesmo que tenha um pouco de impulso ou de afeição a determinada marca ou estilo de veículo, a compra de um automóvel deve obedecer a diferentes critérios que vão ao encontro da utilização que se pretende dar ao mesmo. Conheça alguns truques que deve ter em conta antes do processo de compra.
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