Quando falamos de mobilidade, falamos de automóveis, claro, de elétricos, híbridos e plug-in, óbvio, mas também de gasolina e de Diesel, de hidrogénio; bem como de bicicletas, trotinetes e aplicações de partilhas de veículos. Falamos até de cidades e da forma como elas se preparam para a mudança em curso. E ainda de pessoas. E da forma como elas terão de adaptar-se às múltiplas formas de locomoção que promovam um ambiente mais limpo – ou mais limpo – mas que, ao mesmo tempo, sejam compensadoras do ponto de vista económico.
Por enquanto, as soluções ecológicas, nomeadamente, na indústria automóvel, ainda estão longe de ser democráticas. Envolvem custos exorbitantes para os fabricantes. E para os clientes, consequentemente. Pelo menos, no investimento inicial. Podemos pintar os números da cor que quisermos, de verde, se possível, mas, por mais circular que seja a economia (redução, reutilização, recuperação e reciclagem de materiais e energia), não haverá volta a dar ao lado económico (concreto) da mobilidade e da sustentabilidade. Do planeta e das pessoas.