O piloto de Ponta Delgada é o vice-líder da classificação geral deste rali dominado pelo atual campeão europeu, o russo Alexey Lukyanuk (Citroën C3 R5), vencedor de nove das 10 classificativas já cumpridas e que garantiu vantagem de 40,1 segundos face ao piloto açoriano.
«Estou contente com o andamento e não tivemos problemas de maior ao longo do dia. No início da prova sofremos com alguns problemas de aderência, mas nos troços finais esse problema estava ultrapassado», referiu Ricardo Moura.
O 2.º melhor português em prova é outro açoriano — Luís Miguel Rego, em dupla com Jorge Henriques — que colocou o Skoda Fabia na 7.ª posição da geral.
Em termos de CPR, Ricardo Moura, com António Costa ao lado no Skoda Fabia R5, sem problemas ao longo do dia, consolidou, gradualmente, a vantagem na liderança –superior a dois minutos e meio – em relação ao adversário mais direto, posição que passou a ser ocupada, após a 7.ª especial pro Bruno Magalhães. O piloto do Hyundai i20 R5, que já venceu nos Açores por três vezes — 2008, 2010 e 2017 — não teve uma manhã fácil no segundo dia de prova. Todavia, a alteração da afinação do carro e a montagem de pneus novos fizeram a diferença no duelo com Ricardo Teodósio.
O líder do campeonato, penalizado pela ordem de saída para a estrada – o algarvio foi o segundo a partir – não teve sorte, bate em algo que afetou a direção do Skoda Fabia R5 e terminou o dia na 3.ª posição do CPR (10.º da geral) , a 17,8 segundos de Bruno Magalhães (8.º da geral).O jovem Miguel Correia (Ford Fiesta R5) concluiu a etapa na 4.ª posição, seguido por António Dias (Skoda Fabia R5).
A dupla Pedro Antunes/Paulo Lopes (Peugeot 208 R2), do FPAK Portugal Team ERC terminaram o dia no 2.º lugar do ERC3 Júnior depois de terem perdido algum tempo durante a manhã com uma saída de estrada.
Miguel Barbosa mal aqueceu
Para Miguel Barbosa, esta 3.ª participação na prova insular foi para esquecer: um toque logo na 1.ª classificativa danificou o radiador e deitou tudo a perder.
É uma pena, mas as corridas são assim e nem sempre correm como desejamos e para o qual nos preparamos” acrescenta Miguel Barbosa que à partida desta prova ocupava o segundo lugar noCampeonato de Portugal de Ralis.
O Açores Rallye termina hoje, com cinco classificativas (total de 106,54 km). A etapa mais extensa inclui dupla passagem por Graminhais (23,30 km) e Tronqueira (21,99 km), duas classificativas emblemáticas e que têm sido decisivas em muitas edições deste rali.