Clássicos e Legends entregaram títulos em Portimão

O Autódromo Internacional do Algarve, em Portimão, recebeu a última jornada de 2018 do Campeonato de Portugal de Velocidade Clássicos (CPVC), Campeonato de Portugal de Velocidade Clássicos 1300 (CPVC 1300) e do Campeonato de Portugal de Velocidade Legends (CPVL). Estas provas serviram para definir os campeões em falta, sendo que os resultados finais carecem da devida homologação por parte da Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK).

CPVL

Pedro Alves (Citroen Saxo), tal como no sábado, voltou a partir na frente e Nuno Figueiredo (Volvo 850 T5 Estate) voltou a surpreender José Meireles (ToyotaCarina E) na partida. Mais uma vez, António Barros (BMW M3) “furou desde o fundo grelha, subindo até segundo, depois de passar Nuno Figueiredo antes da curva sete.

A primeira volta estava prestes a concluir-se e Pedro Alves seguia para a box, queixando de uma vibração no carro. António Barros estava no comando da corrida.

José Meireles trocava de posição com Nuno Figueiredo e Sérgio Pinto (Honda Civic) chegava-se à traseira da Volvo T5 Estate.

Entretanto Pedro Alves regressava à pista, mas já tinha perdido duas voltas, com a ida à box.

O início da corrida era animado e com quatro voltas decorridas, António Barros era o melhor da L99, José Meireles comandava a L99/2000, Sérgio Pinto era primeiro na categoria Especial e Marco Basílio (Honda Civic) fazia o mesmo nos L90/2000. Nos L90/1300 era Simplício Taveira (Toyota Starlet 1.3) quem comandava e Tiago Montes (Fiat Punto) rodava na frente dos FEUP 2.

Pedro Alves voltava para box, mas nada era possível de ser feito e o Campeonato estava, aparentemente, mais longe.

António Barros parecia estar a controlar a corrida, com cinco segundos de vantagem Sobre José Meireles .Dez segundos mais atrás vinha Nuno Figueiredo, com Sérgio Pinto muito próximo da traseira. Eduardo Passos era quinto, segundo da categoria Especial. Logo a seguir vinha José Mota (Peugeot 106 GTI), que cedia aos ataques de Filipe Ferreira (Toyota Corolla GTi) e baixava para sétimo.

Baixava a bandeira de xadrez e António Barros (L99) vencia, numa espécie de prémio de consolação depois de uma época nada boa. José Meireles era segundo e melhor L99/2000. Sérgio Pinto vencia a Especial. Marco Basílio ganhava nos L90/2000, Simplício Taveira era o melhor dos L90/1300 e Tiago Montes ganhava no Desafio Único FEUP 2.

Feitas as contas dos Campeonatos e Pedo Alves, que “deita fora” este resultado é o virtual vencedor dos L99, o título que faltava decidir.

CPVC

Rui Costa (Ford Escort RS1600) mais uma vez arrancou bem e colocou-se na frente da corrida e dos H75, Rómulo Mineiro (Ford Escort RS2000) fazia o mesmo no Grupo 5 e era segundo da geral.

Logo a seguir apareciam os protagonistas habituais dos H71, Filipe Matias (Lotus Elan) e Joaquim Soares (lotus Elan +2), que pouco depois trocavam de posições.

Os homens dos H81, Fernando Xavier e Paulo Duarte entretinham-se a discutir travagens, mas Xavier levava a melhor e tudo ficava mais simples quando Alexandre Guimarães (Lotus Elan), se colocava entre ambos.

Na frente dos H71 aconteciam alterações e Filipe Matias recuperava a liderança, passado Joaquim Soares para segundo.

Rui Costa já tinha cerca de dez segundos de vantagem sobre Rómulo Mineiro, que por sua vez tinha 12 sobre Matias.

Lá mais para trás, em 12º, depois de ganhar uma posição na geral, estava João Cruz (BMW 323i), o líder do Grupo 1.

Rui Costa tinha a corrida controlada e o Campeonato também. As duas vitórias do fim-de-semana chegavam e sobravam para lhe atribuir virtualmente o título do H75. Rómulo Mineiro, segundo a cortar a meta, tinha um desempenho semelhante no Grupo 5.

Nos H71 Filipe Matias vencia com meio segundo de vantagem sobre Joaquim Soares e dessa forma as contas do campeonato simplificavam-se. Matias é o virtual Campeão e simultaneamente vencerá também a Taça 1600.

João Cruz venceu em duas frentes no Grupo Um: ganhou a corrida e virtualmente o campeonato.

CPVC 1300

Victor Araújo (Datsun 1200) voltava a partir bem, mas desta vez Bruno Pires (Datsun Deluxe) estava apostado em dar trabalho ao líder e assim foi por duas voltas. Mas a sorte não estava com Pires e teve que seguir para a box, com a caixa de velocidades encravada na segunda velocidade.

Araújo ficava descansado na frente. Carlos Santos e Luís Alegria eram os dois galos para o poleiro da segunda posição e as diferenças entre ambos andavam na casa do meio segundo. Os três homens da frente discutiam também a liderança nos H75.

Nos H71, era Filipe Nogueira (Morris Mini 1275 GT) quem liderava e até tinha algum conforto, pois quem o seguia era Paulo Miguel em Datsun 1200 H75 e o principal adversário de Nogueira só aparecia depois. Falamos de Carlos Cruz, num Datsun 1200 H71.

Paulo Miguel não tinha a sorte do seu lado e seguia para box, com problemas num suporte do motor de arranque.

Victor Araújo perdia a liderança, o motor do Datsun ficava a trabalhar em três cilindros e as duas últimas voltas eram feitas em “passo de caracol”. Carlos Santos ficava com o caminho aberto para vencer os 1300, primeiro dos H75, mas trazendo Luís Alegria a um segundo. Victor Araújo ainda conseguia chegar a terceiro.

Filipe Nogueira vencia os H71, seguido de Carlos Cruz de Veloso Amaral (Clan Crusader).

Em termos de campeonatos, Carlos Santos é o virtual vencedor dos H75 e Carlos Cruz tem desempenho semelhante nos H71.