A grande regularidade e a ausência de ‘incidentes’ ao longo das oito especiais, combinada com a reconhecida rapidez do piloto algarvio, foi o segredo para a supremacia, numa prova marcada pela dureza do piso e muito decidida pelos inúmeros furos que afetaram a maioria dos pilotos nacionais. Com a desistência, na segunda passagem pela Lousã, de Bruno Magalhães, que tinha vencido a especial anterior, com uma suspensão partida, a luta no CRP passou a ser entre Ricardo Teodósio e Armindo Araújo.
Apesar de ter começado com o pé direito, vencendo a super-especial de Coimbra e a especial de Góis, o piloto de Santo Tirso sofreu dois furos que ditaram um atraso impossível de recuperar.
José Pedro Fontes também passou por uma série de infortúnios, tendo “rolado no pó” de Bruno Magalhães quando este desistiu, furando logo depois. O piloto portuense não baixou os braços, e apesar do atraso sofrido, respondeu com o segundo melhor tempo na segunda passagem pela Lousã e com as vitórias nas especiais de Góis 2 e Arganil 2.
Miguel Correia também viu a prova condicionada por um furo, no seu caso, na PE de Lousã 2. Mas o piloto de Braga, ao volante de um Skoda Fabia Rally2, conseguiu chegar à terceira posição no CPR.
A prova a contar para o CPR ficou ainda marcada pelo incidente que envolveu Manuel Castro, na ligação entre as especiais de Arganil 2 e Mortágua, quando o Skoda Fabia R5 se incendiou, não causando maisxque, felizmente, não teve quaisquer outras consequências que não fossem os danos materiais e o óbvio desalento do piloto.