A abrir o programa, os treinos livres, shakedown e a qualificação vão decorrer no troço de Lagoa (3,04 km) na tarde do dia 11 de março (sexta feira), antecedendo a superespecial (1,43 km) noturna no centro de Fafe, com início, às 21.03 horas.
No sábado, haverá dupla passagem por Boticas (15,05 km); Cabeceiras de Basto (10,84 km); Vieira do Minho, a classificativa mais extensa (16,93 km), e Luilhas (11,86 km).
Para terminar, no domingo (dia 13 de março), duas passagens por Montim (8,73 km); Seixoso (9,97 km); St.ª Quitéria (8,18 km) e Lameirinha (14,83 km), a fechar o programa e com estatuto de power stage.
«Procurámos fazer um rali mais consensual, porque muitos pilotos foram da opinião de que Boticas encaixaria melhor no início do primeiro dia, permitindo, também, uma ligação e uma divulgação mais eficaz da Cabreira [Cabeceiras e Vieira do Minho], enquanto no domingo a prova ficaria concentrada entre Fafe e Felgueiras», explicou Carlos Cruz, presidente do Demoporto/Clube de Desportos Motorizados do Porto.
Para corresponder às novas exigências da WRC Promoter, que a partir deste ano sucede à Eurosport Events como empresa promotora do campeonato FIA ERC, houve necessidade de adaptar os horários do rali em função das transmissões televisivas«O rali termina antes das 16 horas e a power stage, o troço da Lameirinha, tem início pelas 15 horas», justificou aquele responsável, que sublinhou:
«A superespecial, na noite de sexta-feira, vai ser, quanto a mim, uma mais-valia e outras pequenas alterações introduzidas tiveram como objetivo tornar o rali mais compacto e em melhores pisos. As classificativas de Fafe, Felgueiras, Boticas e dois terços de Cabeceiras são autênticas autoestradas».
No decorrer da apresentação do rali, Parcídio Summavielle, vice-presidente do Município de Fafe, sublinhou que «nem a pandemia obstou a que esta prova fosse realizada, fazendo parte há 35 anos consecutivos do principal campeonato de ralis do nosso país, o que é de relevar e enaltecer».
Para o edil de Fafe, «esta edição com um formato mais alargado, assinala o terceiro ano no Europeu e último do contrato assinado com o anterior promotor [Eurosport]. Não sabemos ainda o que nos reserva o futuro com o novo promotor [WRC], que é o mesmo do Mundial, mas estou confiante, mais uma vez, no sucesso».
«É um esforço grande das autarquias e nem sempre vejo o reconhecimento que gostaria para quem traz para Portugal provas internacionais que tanto prestigiam o país e atraem milhares de turistas, o que significa um elevado retorno financeiro direto».
Para organizar provas relevantes e que constituem excelentes cartazes de promoção, «há um enorme empenho, dos clubes e das autarquias, para montar esses eventos e tanto os poderes políticos como o Governo não se podem demitir das responsabilidades e deixar-nos sozinhos. Há custos adicionais enormes, como os do policiamento, que não deveriam ser suportados por nós, face à promoção que é feita não só da região Norte, como de Portugal», acrescentou.
Ao contrário do que sucedeu nos dois últimos anos, desta vez não haverá limitações no acesso do público ao rali.
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