O Campeonato de Portugal de Ralis (CPR) entra na fase decisiva: com um quarteto de candidatos na corrida à conquista do título, o Rali Vidreiro/Centro de Portugal, na estrada nos dias 4 e 5 de outubro, ganha vital importância.
Sair da Marinha Grande como vencedor pode significar passo importante na caminhada que terminará no Algarve no início de novembro. Para já, Ricardo Teodósio leva vantagem, escassa é certa, mas moralizadora, a fazer fé no velho aforismo candeia que vai à frente, alumia duas vezes….
O piloto algarvio não esconde qual o objetivo alcançar:
«Queremos muito ganhar. Vamos fazer o melhor possível, mas sempre a pensar nas contas do título. O Vidreiro é um rali de que gostamos, pois temos alcançado bons resultados. Por isso, pretendemos efetuar uma boa operação ao nível de pontos; mas, se possível, a vitória», sublinhou o piloto do Skoda Fabia preparado pela ARC Sport.
O vice-líder do CPR, Bruno Magalhães volta a ter pela frente um rali, praticamente, desconhecido. O piloto do Hyundai i20 venceu, entre 2007 e 2009 este rali, então com outra configuração. Mas, nada que atemorize Bruno Magalhães:
«O Rali Terras de Aboboreira também era completamente novo para nós e estivemos na luta pela vitória», recordou. Agora, «o grande objetivo é dar mais um passo em frente na luta pelo título».
O piloto adiantou que «vamos tentar encontrar um bom set-up para estes troços, que têm características diferentes dos ralis da Madeira e do Terras de Aboboreira».
Vencedor o ano passado, Armindo Araújo vem de uma desistência no último rali. Por isso, o atual campeão nacional adianta que «o CPR está muito equilibrado e há vários pilotos com hipóteses de ganhar».
Perante tal quadro, o piloto do Hyundai i20 só tem um caminho a seguir:
«Temos de estar ao mais alto nível e uma vitória permitirá chegarmos ao Algarve a depender exclusivamente de nós para sermos campeões». dai a firme determinação do piloto de Santo Tirso:
«O nosso grande foco é, claramente, atacar desde o primeiro quilómetro para tentar vencer. Sabemos que os nossos principais adversários terão a mesma atitude e será, certamente, uma prova muito disputada até final», acrescentou o atual 3.º classificado do CPR.
Mais longe, embora com possibilidades aritméticas de reconquistar o título, está José Pedro Fontes.
«Nesta altura não estamos obcecados com os títulos, pois os resultados que pensávamos alcançar nas provas de terra não foram os esperados e obrigaram-nos a alterar a estratégia que inicialmente havíamos delineado», referiu o vencedor do recente Terras de Aboboreira.
Desse modo, e como «um campeonato só se decide quando são somados os pontos todos e descontados os que se tem de deitar fora», o piloto do Citroën C3 confessa:
«Vamos esperar para ver o que acontece na Marinha Grande e depois logo se verá onde estaremos em termos de contabilidade face aos nossos adversários». Entretanto, José Pedro Fontes promete:
«Uma coisa é certa: vamos, uma vez mais, fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para chegar à vitória».
João Barros aponta ao pódio
A atuação deveras positivas no Rali Terras de Aboboreira insuflou acrescida motivação em João Barros, um piloto que faz falta no panorama nacional dos ralis ao nível mais elevado.
O piloto de Paredes volta a marcar presença, com António Costa ao lado, na prova do Clube Automóvel da Marinha Grande.
«Vamos ao Rali Vidreiro com a mesma ambição. O nosso objetivo é sempre tentar o pódio e nesta prova de asfalto, de que tanto gostamos, vamos lutar pelo melhor lugar possível, apesar de não ter participado na edição do ano passado. De qualquer modo, estamos otimistas», referiu o piloto do Skoda Fabia.
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