A Alpine ELF Matmut parte parte para as 24 Horas de Le Mans com fortes ambições, não só procurando surpreender os favoritos Toyota para o triunfo, mas também com a responsabilidade de serem a principal equipa francesa a competir na edição deste ano.
Partindo do terceiro lugar na grelha de partida para a clássica prova de resistência, a formação composta por André Negrão, Nicolas Lapierre e Matthieu Vaxivière espera que eventuais problemas mecânicos ou incidentes ajudem a nivelar a competição com os Toyota Gazoo híbridos, numa contenda que não se prevê fácil, mas que Lapierre, autor do terceiro tempo, vê como ‘aberta’ em termos de resultado final.
“Fizemos uma boa preparação ao longo da semana e estamos ansiosos para a prova. O carro está com um bom comportamento e não encontrámos qualquer problema apesar da quilometragem que fizemos nos últimos dois dias”, referiu Lapierre após a sessão de qualificação, na qual o terceiro tempo não foi uma surpresa. “Estamos preparados e a pole positiona não era o objetivo principal, uma vez que sabíamos que a Toyota era mais rápida numa volta única. Vamos ter de os manter sob pressão para aproveitar qualquer oportunidade que surja a nosso favor na corrida”, afirmou o piloto francês.
Um dos ‘truques’ para uma maior oposição à Toyota, mas também à recém-chegada Scuderia Glickenhaus, que conta com um Hypercar de nova geração em contraponto com o LMP1 ‘herdado’ pela Alpine para esta época de transição, será o prolongamento dos turnos de condução, com o seu diretor, Philippe Sinault, a apontar para turnos de 12 voltas, conforme adiantou ao site Motorsport.com, procurando assim manter a pressão sobre os seus rivais ao poupar tempo de paragem nas boxes.