Embora tenha assinado um compromisso com o WRC até final de 2020, a formação acaba por travar o seu envolvimento na principal competição de ralis, deixando também apeada a dupla Esapekka Lappi e Janne Ferm.
Assim, apontando que não existe “outro piloto de primeira linha que permita lutar pelos títulos mundiais”, a Citroën tomou a decisão de parar, antecipadamente, o seu programa do WRC.
Porém, os C3 continuarão nos troços de ralis, embora no formato de competição cliente. A este respeito, a marca anuncia que “as atividades de competição de clientes da Citroën serão reforçadas em 2020, através de um apoio mais significativo em torno dos clientes do C3 R5 em todo o mundo” .
A decisão pode ser vista também como uma reorientação de esforços para a preparação do regresso da Peugeot ao Mundial de Endurance em 2022, mas a PSA não aponta essa questão como motivo. Indica, ainda, que a decisão “permite à Citroën reforçar o foco dos seus programas de marketing na estratégia da marca, de modo a responder aos desafios da transição energética, com o lançamento de uma nova geração de modelos eletrificados a partir de 2020”.
Sobre esta decisão, Linda Jackson, diretora geral da Citroën, explicou que esta não era uma solução desejável, “mas não queremos perspetivar a época de 2020 sem o Sébastien” .“Quero agradecer à equipa Citroën Racing a sua paixão e empenho. Uma parte do ADN da Citroën está intimamente ligada aos ralis e temos orgulho em ser uma das marcas mais galardoadas na história do WRC, com 102 vitórias e oito títulos de construtores”, acrescentou.