Publicidade Continue a leitura a seguir

Dakar 2022/Etapa 2: Loeb vence etapa nos Autos, Sunderland é novo líder nas Motos e Joaquim Rodrigues em boa forma

Sébastien Loeb e Fabian Lurquin no BRX Prodrive Hunter T1+.

Publicidade Continue a leitura a seguir

Sébastien Loeb (BRX Hunter) foi o melhor na segunda etapa do Dakar 2022, aproximando-se ligeiramente de Nasser Al-Attiyah (Toyota), que sofreu hoje um furo já perto do final da especial de classificação. Nas Motos, o tempo de Daniel Sanders (GasGas) na liderança da prova chegou ao fim. Sam Sunderland (GasGas) é agora o novo líder, mas o dia das duas rodas também contou com Joaquim Rodrigues (Hero) em grande forma, terminando em sexto a etapa.

Nos Autos, Sébastien Loeb voltou a ser aquele que mais perto rodou de Al-Attiyah, acabando por superá-lo na fase final depois de o Toyota Hilux T1 do piloto do Catar ter sofrido um furo no pneu traseiro esquerdo. Ainda assim, apesar de ter perdido hoje 3m28s, a sua liderança na classificação geral mantém-se sólida, uma vez que dispõe de 11m55s de vantagem sobre o francês. A jogar em casa, o piloto saudita Yazeed Al-Rajhi (Toyota) está em terceiro na geral, a 8m41s.

Com as suas hipóteses de lutar pelo triunfo praticamente nulas, os dois pilotos da Audi, Carlos Sainz e Stéphane Peterhansel ficaram em terceiro e quarto na etapa, sendo que o espanhol é o que está melhor classificado na geral, em 33o e a mais de duas horas e meia.

A dupla lusa composta por Miguel Barbosa e Paulo Velosa (Toyota) terminou a etapa na 55a posição, gastando mais 1h26m do que Loeb, o que equivale a dizer que estão agora no 48o lugar da classificação geral.

Já nas duas rodas, o panorama alterou-se substancialmente, com Sanders a deixar de figurar no topo da classificação geral. O vencedor da tirada foi o espanhol Joan Barreda (Honda), batendo Sam Sunderland por 5m33s, ao passo que Kevin Benavides (KTM), foi o terceiro melhor, a 5m54s.

Tendo saído um dos homens da GasGas do topo da tabela, outro assumiu o lugar, com Sunderland a ocupar agora o comando da prova, mas com apenas 2m51s de vantagem sobre Adrien van Beveren (Yamaha), ao passo que Sanders é o terceiro, a 3m29s.

Joaquim Rodrigues esteve em plano muito positivo, terminando a etapa no sexto posto, gastando mais 10m18s do que o vencedor da especial, enquanto outro motard luso também esteve esteve em destaque. Rui Gonçalves (Sherco) chegou a liderar na fase inicial, mas viria a terminar na 12a posição, a 13m48s de Barreda.

António Maio (Yamaha), que ontem tinha estado em bom plano, fez apenas o 47o tempo na tirada de hoje, levando mais 49m24s a cumprir o percurso cronometrado, enquanto Mário Patrão fez o 54o tempo. Arcélio Couto (Honda) fez o 81o tempo, pouco à frente de Alexandre Azinhais (KTM), que foi o 87o. Já Pedro Bianchi Prata (Honda) foi o 104o melhor do dia, pouco atrás do moçambicano Paulo Oliveira (KTM), que foi 102o.

Na classificação geral respeitante aos portugueses, Joaquim Rodrigues é o melhor, na 18a posição, a 45m13s do comandantes, com António Maio a ser o 29o classificado. Rui Gonçalves é o 48o melhor, enquanto Azinhais é o 71o melhor. Couto, Patrão e Bianchi Prata estão em posições quase contíguas na classificação geral – 85o, 86o e 88o, respetivamente.

Nos SSV, a dupla Luís Portela Morais/David Megre fez o 16o posto na etapa, ao passo que Rui Oliveira/Fausto Mota terminaram no 24o lugar. Na geral, liderada por Austin Jones, Morais e Megre estão em 11o, com Oliveira e Mota no 20o lugar.