Nos Automóveis, o experiente Nasser Al-Attiyah (Toyota) foi o mais rápido, obtendo a sua 42a vitória em especiais de classificação do Dakar. O piloto do Catar bateu o espanhol Carlos Sainz (Audi) foi 12 segundos, valendo a pena notar também as prestações de Brian Baragwanath (CR6 Buggy) e Henk Lategan (Toyota), que ficaram em terceiro e quarto lugares, gastando mais 36 segundos (ex-aequo).
Sébastien Loeb (BRX Hunter) ficou no quinto posto, enquanto outros dos favoritos ficaram um pouco mais para trás – Giniel de Villiers (Toyota) foi oitavo, enquanto o sempre favorito Stéphane Peterhansel (Audi) ficou na 14a posição, precisamente à frente do seu colega de equipa, Mattias Ekström.
A prova da dupla Miguel Barbosa/Pedro Velosa não começou de forma brilhante, que terminou a especial em 84o lugar, gastando mais 35 minutos do que o vencedor do dia, numa prestação que foi afetada por problemas de transmissão no Toyota. “Foi um dia péssimo. Tivemos problemas de transmissão e ainda não sabemos se também de diferencial ou mais alguma coisa. O certo é que ficamos sem tração. Também tivemos um furo logo ao quilómetro sete. Sem tração, acabámos por nos enterrar a meio da especial e demorámos muito tempo a conseguir sair. Foi muito difícil”, explicou Barbosa após a especial, admitindo que isto irá influenciar os próximos dias de prova.
Nas Motos, Daniel Sanders (GasGas) foi o mais rápido, batendo Pablo Quintanilla (Honda) por um minuto, embora valha a pena notar que a organização decidiu multiplicar os tempos deste Prólogo por um fator de cinco para evitar ataques demasiado arrojados na etapa inicial. Assim, Sanders terminou os 19 quilómetros em 55m30s.
Ross Branch (Yamaha) foi o terceiro mais rápido, ao passo que Kevin Benavides (KTM) foi o quarto. Sam Sunderland (GasGas), vencedor do ano passado, ficou no sétimo lugar.
Entre os portugueses, Joaquim Rodrigues (Hero) foi o 11o, a três minutos do vendedor, ao passo que Rui Gonçalves (Sherco) foi o 22o, a sete minutos do vencedor. António Maio (Yamaha) foi o 30o melhor, a 10m45s, ao passo que Mário Patrão (KTM), na categoria Original, ficou na 56a posição. Alexandre Azinhais (KTM), Arcélio Couto (Honda) e Pedro Bianchi Prata (Honda) foram 86o, 97o e 113o, respetivamente. Paulo Oliveira, de Moçambique, ficou com o 102o lugar.
Nos SSV, Marek Goczal bateu o seu colega de equipa e irmão, Michal, com 14 segundos a separá-los. A dupla Luís Portela Morais/David Megre (Can-Am) ficou com o sétimo lugar, gastando 1m09s mais do que o vencedor da tirada, ao passo que Rui Oliveira/Fausto Mota (Can-Am) ficaram na 35a posição.
Na segunda etapa, os concorrentes terão pela frente uma especial de 334 km e mais 212 km de ligação nas paisagens montanhosas do norte da Arábia Saudita que fazem parte dos contrastes de percurso que do Dakar apresenta. A areia já faz parte do “menu” e por enquanto apresenta-se em forma de trilhos numa etapa que será um quebra-cabeças no que à navegação diz respeito. Segundo a organização o foco estará nos co-pilotos e quem tentar optar por um atalho será penalizado.