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“Decisão não foi difícil”: 24 Horas de Le Mans sem público nas bancadas

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As 24 Horas de Le Mans deste ano serão disputadas sem público a assistir. Esta será a primeira vez que a mais emblemática corrida de resistência do mundo não terá público nas bancadas.

Adiada devido à pandemia de Covid-19 para o fim de semana de 19 e 20 de setembro, a prova de 24 horas disputada na região francesa de La Sarthe não terá público nas bancadas. Esta é mais uma medida tomada em prol da segurança sanitária, devido aos casos de Covid-19 na Europa, temendo-se um aumento de casos na parte final do ano, com o regresso do tempo frio.

As 24 Horas de Le Mans, organizadas pelo Automobile Club de l’Ouest (ACO), são encaradas tradicionalmente como uma festa do automobilismo mundial, arrastando multidões para celebrar um evento desportivo único no mundo. O adiamento de junho para setembro ainda foi pensado como uma solução para permitir o regresso do público às bancadas, mas apesar de todas as melhorias que o continente europeu tem conseguido, o cenário pandémico ainda não foi eliminado, pelo que os constrangimentos e cuidados suplementares terão de se manter.

Sobre esta decisão, tomada para garantir a total segurança dos espectadores e de todos os envolvidos no combate à pandemia de Covid-19, Pierre Fillon, o Presidente do ACO, explicou que esta edição será “verdadeiramente peculiar”.

“Neste contexto singular, a maior corrida de resistência do mundo terá lugar, mas infelizmente sem público. Durante as últimas semanas, refletimos sobre numerosas opções para partilhar a prova no local com os nossos fãs, mesmo em número restrito, em setembro”, explicou, tendo-se chegado à conclusão, conjuntamente com os responsáveis políticos locais, de realizar a prova sem público.

“As incertezas são ainda muito numerosas para a nossa corrida/festa e nós não queremos comprometer a segurança. Mesmo se as consequências desta decisão são tristes para os nossos adeptos, como são para nós, a decisão não foi difícil de tomar, uma vez que não pretendemos correr qualquer risco”.

De qualquer forma, garante Fillon, se o público não poderá vir a Le Mans este ano, “a nossa prova irá a eles”, estando prometido um acompanhamento “excecional” para a edição deste ano das 24 Horas de Le Mans, que terá de ser seguida, obrigatoriamente, à distância.