Todo o plantel estava já em Melbourne para o arranque do Mundial de F1 quando a Federação Internacional do Automóvel (FIA) e a Liberty Media, entidade detentora dos direitos da Fórmula 1, chegaram à conclusão – após uma reunião com nove dos dez diretores de equipas, uma vez que a McLaren já havia renunciado à sua participação depois de descobrir um membro infetado na sua formação – que a melhor decisão na sequência de todos os acontecimentos seria o cancelamento da prova australiana.
Em cima da mesa ficou também o possível cancelamento dos eventos seguintes, no Bahrein e Vietname, o que se viria a confirmar ao longo da tarde de ontem.
A primeira sabia-se já que teria ‘portas fechadas’ ao público, enquanto a segunda seria a corrida de estreia naquele país após a construção em tempo quase recorde de todas as infraestruturas necessárias para a sua organização.
Porém, após reunião com as autoridades locais, a F1 decidiu-se pela simples anulação daqueles dois eventos, estando ainda em análise a eventual anulação também do arranque da fase europeia, com os Grandes Prémios de Espanha, Países Baixos e Mónaco na calha para um eventual cancelamento ou reagendamento para uma fase posterior da época, condensando a temporada, mas salvando muitos dos contratos em vigor com os circuitos.
Outra hipótese, dependendo da evolução da situação da pandemia de Covid-19 na Europa, passa pelo início da temporada em maio, com o histórico Grande Prémio do Mónaco.