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F1: Equipa Williams está à venda depois de perder patrocinador principal

Williams Racing FW43 Studio Shoot. February 2020
Williams Racing FW43 Studio Shoot. February 2020
Williams Racing FW43 Studio Shoot. February 2020
Williams Racing FW43 Studio Shoot. February 2020
Williams Racing FW43 Studio Shoot. February 2020
Williams Racing FW43 Studio Shoot. February 2020
Williams Racing FW43 Studio Shoot. February 2020
Williams Racing FW43 Studio Shoot. February 2020
George Russell (GBR) Williams Racing. Williams Racing FW43 Film day, Monday 17th February 2020. Barcelona, Spain.
George Russell (GBR) Williams Racing. Williams Racing FW43 Film day, Monday 17th February 2020. Barcelona, Spain.
George Russell (GBR) Williams Racing. Williams Racing FW43 Film day, Monday 17th February 2020. Barcelona, Spain.

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A Williams, histórica equipa de Fórmula 1, poderá vir a ser vendida depois de a formação britânica ter visto a sua condição financeira deteriorar-se gravemente com a pandemia de Covid-19, a qual causou já o final do contrato com a principal patrocinadora, a ROKiT. Em comunicado, a Williams explica que estão a ser avaliadas todas as opções, incluindo a possibilidade da venda de uma parte minoritária ou, até, da maioria das ações.

A temporada passada foi a pior na história da equipa, com apenas um ponto marcado em todo o ano, nunca deixando os derradeiros lugares do pelotão, mas na temporada de 2020 as expectativas eram bem melhores, pelo menos com o objetivo de lutar consistentemente pelos pontos. Porém, o atraso no início do campeonato devido ao Covid-19 e as condições cada vez mais débeis da economia estão a causar diversos problemas à equipa e aos seus patrocinadores, sabendo-se agora que a ROKiT terminou o seu contrato de forma inesperada, também ela a braços com os efeitos da pandemia.

Assim, a Williams admite estar a ponderar todas as opções, perseguindo uma nova “direção estratégica de forma a estarem bem posicionados na nova era da Fórmula 1 que irá começar em 2021”.

“As opções em consideração incluem, mas não estão limitadas, ao aumento de capital para a atividade, à venda de uma parte minoritária na WGPH [Williams Grand Prix Holdings] ou a venda de uma parte maioritária na WGPH, incluindo um potencial venda de toda a Companhia”, refere a equipa em comunicado, acrescentando ainda que nenhuma decisão foi tomada. Porém, revela que “facilitar as discussões com partes interessadas, a Companhia anuncia o início de um ‘processo formal de venda’”.

Para o efeito, a Williams, criada na década de 1970 por Sir Frank Williams, nomeou conselheiros financeiros para assistir esta revisão estratégica e para serem pontos de contacto com as partes interessadas”.

Depois de ter colocado o seu pessoal em layoff devido à suspensão das atividades em pista, a Williams revelou os resultados financeiros para o ano fiscal de 2019, com perdas de 13 milhões de libras, contra um lucro de 16 milhões de libras no ano anterior. A operação da F1 resultou num decréscimo de receitas provenientes da modalidade, caindo de 130.7 milhões de libras em 2018 para 95.4 milhões de libras em 2019.

Rumo à grelha de 2020

Apesar de uma crescente preocupação com a situação financeira atual, a Williams garante que “continua financiada na atualidade e preparada para retomar a competição assim que o calendário o permitir em 2020. A administração da WGPH acredita que esta revisão estratégica e processo formal de venda é a atitude mais correta e prudente a fazer de forma a ter tempo para considerar um amplo leque de opções e para deixar a equipa de Fórmula na melhor posição possível para o futuro”.