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F1: Governo austríaco dá luz verde para duas corridas

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Começa a ficar mais nítido o panorama do calendário do Mundial de Fórmula 1 para 2020, embora ainda pairem muitas incertezas no ar. Porém, num grande avanço para as aspirações de todos os envolvidos na modalidade, o governo austríaco deu luz verde para a realização dos dois primeiros Grandes Prémios da temporada, nos dois primeiros fins de semana de julho.

Alvo de sucessivos adiamentos, o arranque da temporada de 2020 do Mundial de Fórmula 1 irá mesmo ter lugar no circuito de Zeltweg, na Áustria, entre 3 e 5 de julho, permanecendo naquele país para o segundo evento, logo no fim de semana a seguir, entre 10 e 12 de julho. O governo austríaco estabeleceu as diretrizes para o arranque da Fórmula 1 e decretou também que ambas as corridas não terão espectadores nas bancadas, numa medida para evitar grandes ajuntamentos nas bancadas.

Se a Áustria está já garantida, outros circuitos já não irão receber o Mundial de Fórmula 1 este ano, como são os casos da Austrália, Mónaco ou Países Baixos, estando muitos outros em cima da mesa para complementarem o calendário bastante revisto da temporada deste ano. Assim, após a visita à Áustria, as equipas e pilotos deverão rumar à Hungria, para mais duas rondas. O GP da Grã-Bretanha, que teria já a permissão para avançar, ainda não estará garantido, mesmo que possa vir também a ser palco de outras duas provas à medida que o país começa a aligeirar medidas de confinamento.

Procurando compensar muitos dos eventos perdidos ou adiados, o núcleo de corridas europeias deverá contar com a adição do circuito alemão de Hockenheim, para outras duas provas, embora este traçado nem sequer contasse do calendário original. Tudo isto numa cadência quase sequencial, uma vez que a tradicional pausa de verão foi desfrutada (de forma ampliada) entre abril e maio.

Os GP da Bélgica e da Itália deverão encerrar o périplo europeu, nas suas datas originais, seguindo depois para os restantes continentes com algumas dúvidas pelo meio – o Vietname, que foi dos primeiros países a adiar a sua prova, garante estar a postos para a estreia no Mundial de F1 (sendo um caso de sucesso com pouquíssimos casos e nenhuma morte de Covid-19), o mesmo acontecendo com o Japão e com a China, que foi o primeiro a adiar a sua prova quando o novo coronavírus começou a galgar terreno no interior das suas fronteiras.

As maiores dúvidas na parte final do calendário residirão no Brasil, que é um dos epicentros atuais da pandemia e sem previsão de acalmia, e nos Estados Unidos da América, havendo também dúvidas num país que atravessa o vírus com diferentes velocidades de confinamento (ou ausência dele).

O calendário provisório oficial deverá ser revelado muito em breve pela Federação Internacional do Automóvel (FIA) e pela Liberty Media, detentora da F1.