Com uma prestação dominante, Max Verstappen (Red Bull) venceu o GP da Cidade do México, terminando à frente de Lewis Hamilton (Mercedes-AMG), o seu rival ao título, enquanto Sergio Pérez (Red Bull) animou os seus adeptos com um terceiro lugar. A vantagem de Verstappen no campeonato é de agora 19 pontos quando faltam quatro provas para o final da temporada.

A discussão pelo triunfo teve como ponto alto a partida. Valtteri Bottas (Mercedes-AMG) partiu da pole position, mas Lewis Hamilton e Max Verstappen partiram ligeiramente melhor, com os três pilotos a chegarem à zona de travagem para a primeira curva praticamente lado a lado. Porém, foi Verstappen quem travou mais tarde e ficou com a liderança, enquanto o carro de Bottas foi tocado pelo McLaren de Daniel Ricciardo, com ambos a atrasarem-se substancialmente. Mais atrás, também Mick Schumacher (Haas) e Yuki Tsunoda (AlphaTauri) se viram envolvidos num acidente, que resultou no abandono de ambos.

Após um período de safety car para limpar a pista, as primeiras voltas de prova demonstraram que Verstappen tinha um ritmo superior ao de Hamilton, que por sua vez teve de se preocupar com a aproximação de Pérez. Hamilton foi o primeiro a parar para mudar de pneus à 30ª volta, seguido por Verstappen na 34ª, enquanto Pérez ficou em pista mais algumas voltas, assumindo ao comando para gáudio dos adeptos locais.

À passagem da 41ª volta, o mexicano rumou às boxes para mudar pneus duros, os mesmos de Hamilton, regressando à pista a cerca de dez segundos, mas com o objetivo de ganhar tempo e atacar a segunda posição na fase final. Foi precisamente isso que Pérez fez, chegando a estar por algumas vezes a menos de um segundo do Mercedes, mas mesmo com a ajuda do DRS não foi capaz de superar o piloto britânico.

Isolado na frente, Verstappen cruzou a linha de meta com 16,5 segundos de avanço sobre Hamilton, conquistando um triunfo que pode ser muito importante nas contas do título que só não foram melhores para o neerlandês porque Bottas conseguiu resgatar a volta mais rápida da corrida e o ponto correspondente (só é entregue se quem fizer a melhor volta ficar nos dez primeiros) na última volta.

Pierre Gasly (AlphaTauri) deu continuidade à sua excelente prestação da qualificação e ficou com a quarta posição da corrida, logo à frente de Carlos Sainz (Ferrari), que passou uma grande parte da prova atrás do seu colega de equipa Charles Leclerc, antes de a equipa pedir ao monegasco para deixar passar o espanhol para que este tentasse apanhar Gasly. A troca foi feita, mas desfeita já nas voltas finais quando ficou claro que também Sainz não tinha andamento para se aproximar do francês da AlphaTauri.

Autor de uma prova bastante sólida, Sebastian Vettel (Aston Martin) terminou no sétimo lugar, logo à frente do veterano Kimi Raikkonen (Alfa Romeo), autor de uma excelente prova. Fernando Alonso (Alpine) terminou em nono, ao passo que Lando Norris (McLaren) recuperou da penalização imposta à partida pela troca de motor para ficar com o derradeiro ponto da corrida.