O GP de Itália de Fórmula 1 trouxe um duplo regresso aos triunfos, tanto de Daniel Ricciardo, como da McLaren, que já não vencia na F1 desde o GP do Brasil de 2012. Num excelente resultado para a formação britânica, Lando Norris ficou na segunda posição, enquanto Valtteri Bottas (Mercedes-AMG) ficou em terceiro. A prova ficou marcada por mais uma colisão entre os candidatos ao título, com Max Verstappen (Red Bull) e Lewis Hamilton (Mercedes-AMG) a colidirem na 26ª volta, naquele que foi mais uma manobra polémica que vai dar muito que falar.

No circuito de Monza, os dois McLaren estiveram sempre entre os melhores, com Ricciardo a saltar para o comando na partida e a manter a liderança na frente de Verstappen e de Lando Norris, que susteve Hamilton atrás de si, enquanto mais atrás Antonio Giovinazzi (Alfa Romeo) entrava em pião na segunda chicane devido a um ligeiro toque do Ferrari de Carlos Sainz. Ao longo da primeira parte da prova, a classificação na frente não se alterou, com Ricciardo e Verstappen separados por cerca de um segundo, com Norris a cerca de dois seguros e Hamilton colado. Charles Leclerc (Ferrari) era o quinto, também não muito distante. Em franca recuperação, Bottas ia galgando posições de forma constante.

Ricciardo foi o primeiro a parar, seguido rapidamente por Verstappen, que teve uma péssima paragem nas boxes devido a um problema com a roda dianteira direita. Com isso, perdeu algumas posições. Parando duas voltas depois, Hamilton saiu das boxes literalmente a par de Verstappen, que procurou ganhar a posição na primeira chicane. Com ambos os pilotos empenhados em ganhar o lugar, o acidente tornou-se inevitável. Verstappen, por dentro na segunda curva da chicane, ficou sem espaço e galgou o carro de Hamilton, chegando mesmo a tocar com a roda traseira direita no capacete do piloto da Mercedes.

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Ambos saíram ilesos, mas o relacionamento entre ambos os pilotos parece estar agora mais frio do que nunca. Já a luta no campeonato permanecerá bem quente com os cinco pontos de diferença entre ambos no campeonato de pilotos com vantagem para o neerlandês.

O safety car foi de novo chamado à pista para retirar os dois carros encavalitados na gravilha da primeira chicane, com Ricciardo no comando à frente de Leclerc, Norris, Perez e Bottas. No recomeço, Norris, Perez e Bottas passaram o piloto da Ferrari e a classificação não mais sofreria alterações na pista, apesar da proximidade entre os seis primeiros e de uma tentativa frustrada de Bottas de ultrapassar Perez. No entanto, tal não viria a ser necessário, já que o mexicano foi penalizado em cinco segundos por ter ultrapassado Leclerc de forma irregular.

Dessa forma, Ricciardo e Norris deram um resultado inesperado, mas totalmente merecido, à McLaren, com Bottas a subir ao lugar mais baixo do pódio. Leclerc foi o quarto, na frente de Perez e de Carlos Sainz.

A lista dos dez primeiros ficou completa com Lance Stroll (Aston Martin), Fernando Alonso (Alpine) George Russell (Williams) e Esteban Ocon (Alpine).

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