A norte-americana Haas F1 revelou o seu novo monolugar para a temporada de 2021, mas foi a decoração com as cores da bandeira russa que mais chamou a atenção no primeiro dia. Com Mick Schumacher e Nikita Mazepin a ‘bordo’, a Haas pretende ter uma temporada melhor do que a de 2020, que esteve bastante aquém das expectativas.
O VF-21 é uma natural evolução do carro de 2020, mas contará com algumns desenvolvimentos importantes, a começar desde logo pela nova unidade de potência híbrida da Ferrari, mas também conta com alguns retoques em elementos aerodinâmicos com vista à melhoria de aspetos menos bons do carro que no ano passado foi pilotado por Romain Grosjean e Kevin Magnussen.
Agora, a dupla será outra e completamente nova, com Mick Schumacher a ascender à Fórmula 1 com a responsabilidade do apelido e do título obtido em 2020 na Fórmula 2, ao passo que Nikita Mazepin acabou por ser uma surpresa que a decoração do monolugar deste ano acaba por ajudar a explicar. O novo patrocinador principal da Haas é a Uralkali, empresa pertencente ao pai do piloto, Dmitry, o que levou já a algumas críticas por parte dos adeptos da modalidade nas redes sociais.
Para Mazepin, porém, a sua participação no Mundial de Fórmula 1 terá de ser feita ao abrigo de uma bandeira que não a russa. Essa proibição decorre da imposição do Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) no passado mês de dezembro, regulamentando a proibição da utilização da bandeira e do hino russo por atletas em competições mundiais devido a casos irregulares de doping nos últimos anos.