De forma inevitável, também a Fórmula 1 vai-se adaptando ao esforço ecológico a que toda a indústria automóvel (e a própria sociedade) se parece empenhar, tendo criado uma nova marca para evidenciar os seus esforços na sustentabilidade – no passada e para o futuro.

Tendo sido das primeiras modalidades automóveis a introduzir a eletrificação ao mais alto nível, a Fórmula 1 lançou uma marca denominada ‘Powered by Hybrid since 2014’, que passará a fazer parte dos pacotes promocionais da modalidade e dos grafismos dos Grandes Prémios já a partir do próximo fim de semana, quando tiver lugar o GP do Brasil, em São Paulo.

Parte da campanha e do foco desta marca reside no facto de os motores de combustão interna serem os mais eficientes do mundo, com 52% de eficiência térmica, estando prevista igualmente a introdução de combustíveis sustentáveis: E10 já em 2022 e totalmente sustentável a partir de 2025, quando for lançada a nova geração de motores para a modalidade.

https://www.instagram.com/p/CWGHkUmo5DI/

Em 2014, a Fórmula 1 entrou na sua fase híbrida – ainda que em 2009 tenha existido uma primeira abordagem à eletrificação com o sistema KERS –, com motores de combustão V6 aliados a uma complexa unidade elétrica, substituindo os V8 anteriores da modalidade. Os primeiros anos foram marcados pelo criticismo em relação à falta de uma sonoridade que cativasse os adeptos, considerando estes que o som dos motores era pouco condizente com os pergaminhos da F1.

Essa questão foi posteriormente alterada, sendo hoje bem mais audíveis, mas o que não mudou desde esse ano foi o domínio da Mercedes-AMG, tendo esta ganhado os títulos de Pilotos e de Construtores desde 2014 até 2020 (seis vezes por Lewis Hamilton e uma por Nico Rosberg).