O formato do fim de semana de Imola foi bem diferente do habitual, uma vez que os treinos livres de sexta-feira foram descartados, havendo por isso menos um dia de treinos para as equipas afinarem os seus monolugares. Assim, após o único treino livre disputado no sábado de manhã, foi Bottas a firmar o melhor tempo na sessão de qualificação, que teve apenas os dois Mercedes-AMG como verdadeiros candidatos à pole position, tal a superioridade da formação alemã.
Com uma volta em 1.13,609s efetuada já nos instantes finais, Bottas retirou o melhor tempo a Hamilton por apenas 0,097s, enquanto Max Verstappen (Red Bull) ficou com o terceiro lugar, numa ordem que tem sido praticamente a mesma nos Grandes Prémios disputados ao longo deste ano.
O holandês da Red Bull ficou, no entanto, a meio segundo do tempo da pole position, pelo que dificilmente terá possibilidades de lutar com os Mercedes-AMG na corrida de domingo. Mas tudo poderia ser ainda pior para Verstappen, uma vez que na segunda fase da qualificação (Q2), reportou uma falha no motor Honda, acabando por garantir ‘in extremis’ a passagem à fase decisiva (Q3).
Brilhante foi a prestação de Pierre Gasly, que continua a ter uma temporada em cheio. Depois de vencer em Monza e de ver o seu contrato renovado com a AlphaTauri para 2021, o francês garantiu o quarto posto da qualificação, logo à frente de Daniel Ricciardo (Renault) e de Alex Albon (Red Bull).
Charles Leclerc foi o melhor dos Ferrari, com o sétimo melhor tempo, na frente de Daniil Kvyat (AlphaTauri) e dos dois McLaren, com Lando Norris a bater Carlos Sainz.De fora da fase decisiva, os dois Racing Point, com Sérgio Perez em 11º e Lance Stroll em 15º (depois de ver o seu melhor tempo apagado por ter excedido os limites da pista), enquanto Sebastian Vettel voltou a mostrar-se às ‘avessas’ com o Ferrari deste ano, não indo além do 14º tempo.