A corrida húngara começou com a pista molhada nalguns pontos, levando a grande parte dos pilotos a partirem com os pneus intermédios para pista molhada. A exceção foi a dupla da Haas, Kevin Magnussen e Romain Grosjean, que entraram na boxe no final da volta de aquecimento para montarem pneus slick – essa mesma orientação da equipa terá valido penalizações de dez segundos para cada um já após o final da corrida. Com isso galgaram diversas posições à medida que os demais pilotos fizeram as suas paragens para montar pneus para piso seco logo nas primeiras voltas.
Quem não deu hipóteses foi Lewis Hamilton que logo na primeira volta cravou uma vantagem superior a três segundos sobre o segundo classificado, que era Lance Stroll (Racing Point). O britânico controlou a corrida por inteiro, mostrando total domínio das operações ao longo das 70 voltas. A questão do triunfo nunca esteve, de resto, em risco, tendo mesmo aproveitado a sua vantagem de quase 30 segundos para uma paragem a poucas voltas do final para montar pneus novos e fazer a melhor volta da corrida, ou seja, mais um ponto a somar aos 25 do triunfo.
Porém, mais atrás, a corrida teve outros pontos de interesse, como a prestação de Verstappen, que teve um momento embaraçante na volta de formação da grelha, ao bater com o seu monolugar em condições mais difíceis, pelo que os seus mecânicos tiveram de se aplicar para reparar a dianteira e a suspensão dianteira do Red Bull em 20 minutos. O holandês terminou em segundo e resistiu ao ataque final de Bottas, que arrancou muito mal e caiu diversas posições, recuperadas ao longo da prova dada a velocidade do seu Mercedes.
Stroll terminou em quarto com o seu Racing Point, após uma prova sólida e sem erros de maior, ficando na frente de Alex Albon (Red Bull), que esteve bem melhor em corrida do que na qualificação. Na sexta posição ficou o Ferrari de Sebastian Vettel, que apesar de ter terminado entre os seis primeiros mostrou as debilidades do SF1000 ao terminar com uma volta de atraso para Hamilton. Já Charles Leclerc, no outro Ferrari, ficou em 11° na classificação, queixando-se do comportamento do seu carro.Sérgio Perez, no segundo Racing Point, ficou com sétimo lugar, caindo alguns lugares após a excelente qualificação, com Daniel Ricciardo (Renault) a ser o oitavo após uma prova b conseguida mas longe das ambições da marca francesa. Magnussen terminou em nono, à frente de Carlos Sainz Jr (McLaren), mas as suas posições inverteram-se após a penalização de 10 segundos ao tempo final do piloto da Haas.
