No entanto, a oposição de Bottas foi bastante forte, com o piloto finlandês a parecer em muito boa forma no circuito de Mugello, em Itália, acabando por ser prejudicado na sua derradeira tentativa por uma bandeira amarela no primeiro setor (devido à paragem em pista do Renault de Esteban Ocon), impossibilitndo-o de tentar melhorar o seu registo num momento em que Hamilton – que já era o primeiro depois da primeira tentativa – havia falhado o objetivo de melhorar o seu tempo.
Dessa forma, a pole ficou para Hamilton com uma volta em 1.15,144s, apenas 0,059s à frente de Bottas, enquanto Max Verstappen, aos comandos do seu Red Bull, foi o melhor dos outros, sendo o único a dar luta aos pilotos da Mercedes. O holandês ficou a três décimos, deixando o seu colega de equipa, Alexander Albon, logo atrás, naquela que foi a melhor qualificação do tailandês.
Relativamente surpreendente atendendo às prestações desastrosas da Ferrari em Spa-Francorchamps e Monza, foi o quinto lugar de Charles Leclerc, que ficou a pouco menos de um segundo do tempo de Hamilton, ajudando a dar algum colorido ao evento que comemora o 1000º Grande Prémio de Fórmula 1 da Ferrari (com a equipa a ostentar uma decoração especial evocativa ao longo de todo o fim de semana).
O australiano Daniel Ricciardo foi o oitavo com o Renault, logo à frente de Carlos Sainz, num McLaren, que teve um fim de semana muito difícil, tal como o seu companheiro de equipa, Lando Norris, que não foi além do 11º lugar, falhando por pouco um lugar na fase decisiva da qualificação (Q3). O décimo lugar na grelha de partida ficou para o outro piloto da Renault, Ocon, que não marcou qualquer tempo.
Sebastian Vettel, no outro Ferrari, não teve tantos motivos para sorrir no evento 1000 da Ferrari como Leclerc, não indo além do 14º tempo, atrás de Kimi Raikkonen (Alfa Romeo), enquanto o vencedor do GP de Itália da semana passada, Pierre Gasly (AlphaTauri) foi apenas o 16º, ficando de fora da qualificação logo na Q1, de forma algo surpreendente.
