Max Verstappen (Red Bull) venceu o GP de Itália, em Monza, e obteve mais um recorde, o de mais triunfos consecutivos, com dez numa só temporada, algo histórico na modalidade. O piloto neerlandês ainda teve a oposição inicial dos Ferrari de Carlos Sainz, mas depois de ultrapassar o piloto espanhol não teve problemas em rumar para mais um triunfo. Sergio Perez (Red Bull) completou a ‘dobradinha’ da marca austríaca na ‘casa’ da Ferrari, cujo melhor piloto foi Sainz, no lugar mais baixo do pódio.

Os adeptos italianos rumaram a Monza com a esperança de ver um dos Ferrari ficar com o triunfo, sobretudo depois de Sainz ter feito a pole position e de Charles Leclerc ter ficado com o terceiro lugar na grelha de partida, mas o desenrolar da prova voltou a mostrar que os carros da Red Bull estão num patamar acima dos demais.

Sainz largou melhor e segurou Verstappen atrás de si até à 15ª volta, quando um pequeno erro na travagem para a primeira chicane deu a Verstappen a margem necessária para ficar em melhor posição para agarrar o primeiro lugar na travagem para a chicane seguinte. Uma vez no comando, Verstappen fez aquilo que tem sido a sua imagem de marca em 2023 – ‘foi-se embora’ e não mais foi incomodado no caminho para a sua 12ª vitória do ano, 10ª consecutiva, um recorde em absoluto na modalidade.

Mais atrás, a luta passou a ser entre Sainz, Leclerc e Perez, com os três muito juntos na disputa pelo pódio. Perez passou Leclerc à 32a volta e, à 46ª, foi a vez de ultrapassar Sainz de forma arrojada também na travagem para a primeira chicane, com a ajuda do DRS.

Perez foi-se também embora, enquanto Sainz passou, depois, o resto da corrida a defender a terceira posição dos ataques de Leclerc. O monegasco ainda chegou a estar à frente, mas foi novamente ultrapassado numa batalha que teve alguns momentos quentes, com a ameaça até de algum contacto entre os dois. Porém, Sainz segurou o terceiro lugar e subiu ao pódio, enquanto Leclerc ficou na quarta posição.

Nas duas posições seguintes ficaram os dois Mercedes-AMG, com George Russell e Lewis Hamilton a serem os quinto e sexto classificados, mesmo com penalizações de cinco segundos impostas, no caso de Hamilton por um contacto com o McLaren de Oscar Piastri na travagem para a segunda chicane.

Alex Albon (Williams) traduziu num bom resultado o esforço da qualificação, ficando com o sétimo lugar final, valendo-se também da excelente velocidade de ponta do seu monolugar, ficando à frente de Lando Norris (McLaren), Fernando Alonso (Aston Martin) e Valtteri Bottas (Alfa Romeo), que completaram o lote dos pilotos com direito a pontos.

Nota para o abandono ainda antes do início oficial da corrida de Yuki Tsunoda (AlphaTauri), que viu o motor do seu carro ter problemas na volta de formação da grelha de partida. Tal obrigou a uma segunda partida e, também, à redução do número de voltas a percorrer, reduzindo-se de 53 para 51.

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