Neste cenário, coube a Portugal e ao Autódromo Internacional de Portimão (AIA) o privilégio de receber uma corrida, que se prevê, seja como for, de grande emoção num traçado que é visto como uma ‘montanha russa’ pelos seus desníveis.
Na antevisão ao Grande Prémio de Portugal, os dois embaixadores da Rolex que estarão também no circuito nacional, Sir Jackie Stewart e Mark Webber, consideram que a prova tem todas as condições para ser marcante.
“É com entusiasmo que vejo Portugal a aderir ao calendário, pela primeira vez desde 1996. Portimão nunca organizou uma corrida de Fórmula 1, pelo que representará um novo desafio para todos os pilotos e equipas, tal como aconteceu em Mugello no mês passado. Tenho a certeza de que teremos uma corrida espetacular, com momentos imprevisíveis na pista”, refere Stewart, um dos nomes grandes da história da modalidade.
Por outro lado, o australiano Mark Webber recordou que o papel da Fórmula 1 para lidar com a pandemia foi de grande valia, sobretudo pelos esforços levados a cabo por diversas equipas para produzirem dispositivos capazes de ajudar na luta contra o coronavírus.
“O facto de as equipas terem podido oferecer um pequeno contributo nestes tempos difíceis foi brilhante. É um excelente reflexo da capacidade das nossas equipas e da nossa modalidade”, afirma Webber, vencedor de nove corridas na Fórmula 1, secundado na sua opinião por Sir Jackie Stewart.“O desporto automóvel é, desde sempre, famoso pela rápida inovação e resolução de problemas. A comunidade de Fórmula 1 contribuiu para esta causa social com a sua célere resposta às necessidades do mundo, desenvolvendo e produzindo equipamentos médicos cruciais”, observou o escocês.
À chegada do paddock ao pitoresco Algarve, Lewis Hamilton, piloto da Mercedes-AMG Petronas, lidera o campeonato por 69 pontos, procurando dar no circuito português mais um passo para aquele que virá a ser o sétimo título mundial da sua carreira, igualando o recorde de Michael Schumacher.