Magnussen saiu da modalidade depois de vários anos ao serviço da Haas, tendo participado no ano passado no campeonato IMSA dos Estados Unidos da América, e também nas 24 Horas de Le Mans. Além disso, era já um dos pilotos confirmados para o programa desportivo da Peugeot no desenvolvimento do 98X no regresso ao Mundial de Resistência e à clássica prova de La Sarthe.
O seu regresso à Haas apenas foi possibilitado pela situação de guerra na Ucrânia. Depois de a Haas ter terminado o contrato com a patrocinadora Uralkali na sequência da invasão da Ucrânia por parte da Rússia e da torrente de sanções que foram impostas a personalidades e empresas daquele país, também Nikita Mazepin foi afastado da formação americana.
Apesar de a Federação Internacional do Automóvel (FIA) ter determinado que os pilotos de nacionalidade russa poderiam continuar a competir nas suas provas embora sob bandeira neutra, o Reino Unido decidiu proibir a participação de pilotos da Rússia e da Bielorrússia nas suas competições, o que também terá pesado na decisão da equipa de Gene Haas.
Mazepin foi assim afastado e, apesar de ter já demonstrado a sua insatisfação com a decisão, tanto ele como o seu pai, Dmitry Mazepin, coproprietário da Uralkali, foram entretanto adicionados à lista de pessoas sancionadas pela União Europeia. Segundo um relatório divulgado quarta-feira pela União Europeia, Dmitry Mazepin terá feito parte de uma reunião entre Putin e outros 36 empresários para discutir o impacto daquilo que o Presidente russo denominou de “operação militar especial”.