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Lewis Hamilton teme efeitos duradouros da infeção por Covid

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Lewis Hamilton está de novo no comando do Mundial de Pilotos de Fórmula 1, mas revelou após o Grande Prémio da Hungria, no qual terminou em terceiro (promovido a segundo após a desclassificação do Aston Martin de Sebastian Vettel), que teme estar a sofrer de sintomas relacionadas com a sua infeção no ano passado por Covid-19.

Logo após a cerimónia do pódio, o piloto britânico teve de ser avaliado pela equipa médica depois de confessar que se sentiu “tonto” e “exausto”, naquilo que o mesmo parece associar à infeção por Covid-19 em novembro do ano passado. Aquilo que é chamado de ‘longo Covid’ não é uma noção nova, estando relacionado com sintomas que perduram por algum tempo, mesmo depois de a infeção ter sido erradicada do corpo.

Com efeito, algo que tem sido comum nas transmissões de rádio do piloto com a sua equipa é o estado mais ofegante da sua voz, algo que não tem passado despercebido.

Na conferência de imprensa após a corrida, Hamilton revelou que não se sentia ainda totalmente recuperado após a doença sofrida no ano passado.

“Senti-me bastante tonto e tudo ficou um pouco desfocado no pódio. Tenho estado a lutar com a minha saúde ao longo de todo o ano, depois do que me aconteceu no final do ano passado e continua a ser uma batalha”, afirmou no final, em resposta a uma pergunta de uma jornalista.

Ainda sobre o tema e noutra resposta a pergunta idêntica, o atual líder do campeonato, admite não ter ainda “falado com ninguém sobre isso, mas penso que está latente. Lembro-me dos efeitos de quando tive [Covid-19]. O treino tem sido diferente desde então e os níveis de fadiga que tenho são diferentes e são um grande desafio”. Hamilton referiu ainda que já sentiu algo do género em Silverstone, no Reino Unido, “mas isto foi bem pior”.