Numa corrida que teve sempre uma grande luta pelos primeiros lugares, a equipa de Albuquerque teve de se empenhar a fundo para bater os principais rivais, que ‘venderam’ cara a derrota. Num final de ‘cortar a respiração’, o piloto português respirou de alívio quando o seu perseguidor direto na luta pelo triunfo, Renger van der Zande, ao volante de um Cadillac da Chip Ganassi Racing, sofreu um furo a pouco menos de oito minutos da bandeira de xadrez, praticamente entregando a vitória – à qual não faltou qualquer mérito – da equipa WRT.
O Cadillac vinha a fazer uma excelente recuperação e estava no encalço do Acura ARX-05 DPi de Albuquerque, prevendo-se uma luta até à meta, mas o azar de Zande permitiu à formação do piloto luso fazer a festa, revelando no final que “foi no braço”.
“Provavelmente a corrida mais difícil da minha vida. Andámos todos no limite durante muito tempo para tentar compensar o andamento dos outros, sempre a olhar para os espelhos”, escreveu o piloto luso no Facebook.
No final, apenas 4,704 segundos separaram os vencedores da corrida da equipa que ficou em segundo lugar, o Cadillac da Action Express/Ally, composta por Kamui Kobayashi, Simon Pagenaud, Jimmie Johnson e Mike Rockenfeller, tendo estes conseguido superar o Mazda DPi de Oliver Jarvis, Henry Tincknell e Jonathan Bomarito a apenas quatro minutos do final, o que prova bem a grande competitividade desta edição das 24 Horas de Daytona. Outro Acura, este da Meyer Shank Racing, pilotado por Dane Cameron, Oliver Pla, Juan Pablo Montoya e AJ Allmendinger, ficou na quarta posição, imediatamente à frente do Cadillac de van der Zande, Kevin Magnussen e Scott Dixon que foi obrigado a trocar de pneus nos minutos finais depois de ter estado a lutar pelo triunfo.
Na categoria LMP2, a equipa Era Motorsport, composta por Kyle Tilley, Dwight Merriman, Paul-Loup Chatin e Ryan Dalziel, foi a mais forte, enquanto na categoria LMP3 foi a Riley Motorsports a vencer, com Oliver Askew, Spencer Pigot, Scott Andrews e Gar Robinson a baterem por larga margem o carro da Sean Creech Motorsports, da qual fez parte o português João Barbosa, ao lado de Lance Willsey, Yann Clairay e Wayne Boyd.Nos GT, a Corvette venceu com uma ‘dobradinha’, cabendo à tripla Nick Catsburg, Antonio Garcia e Jordan Taylor o lugar cimeiro, à frente do carro gémeo de Tommy Milner, Alexander Sims e Nick Tandy.