Publicidade Continue a leitura a seguir

Rali de Portugal: Elfyn Evans voa para o triunfo em solo nacional

Elfyn Evans e Scott Martin, com um Toyota, superaram toda a concorrência em Portugal. Foto: Jaanus Ree/Red Bull Content Pool

Publicidade Continue a leitura a seguir

Culminando um fim de semana no qual esteve irrepreensível, Elfyn Evans (Toyota) venceu o Rali de Portugal de 2021, alcançando assim a quarta vitória da sua carreira no Mundial de Ralis (WRC). Um triunfo importante, mostrando competência na resistência à pressão final de Dani Sordo (Hyundai), que terminou em segundo, com Sébastien Ogier (Toyota) em terceiro.

Evans assumiu o comando após o problema com Ott Tanak na tarde de sábado e soube manter, a partir daí, um ritmo consistente mas veloz que o deixou a salvo dos ataques de Sordo na fase final, conseguindo mesmo dar uma machadada nas aspirações do espanhol da Hyundai no início da etapa final, quando triunfos nas duas classificativas que abriram o dia ampliaram a diferença entre os dois para cima dos 20 segundos. Viria a terminar o rali com 28,3 segundos de vantagem sobre Sordo, naquele que foi, essencialmente, um triunfo da consistência.

“Talvez não tenhamos sido a equipa mais rápida este fim de semana, mas ainda assim tínhamos um ritmo muito bom, mantivemo-nos fora de problemas e fizemos o suficiente para manter o Dani atrás hoje”, referiu no final do rali, saltando agora para o segundo lugar na classificação dos pilotos, com dois pontos menos do que Sébastien Ogier, que segurou a liderança da tabela.

Sordo liderou a primeira etapa do rali de forma quase completa, até que o motor do seu i20 se calou na penúltima classificativa de sexta-feira e caiu para trás de Tanak. Porém, a escolha de pneus revelou-se também raramente acertada de acordo co o piloto. Já Ogier, que teve de ‘abrir’ as estradas no primeiro dia, acabou por limitar os danos com um pódio, embora tenha ficado quase um minuto atrás de Sordo.

Para a Toyota foi também um bom resultado de conjunto, já que além de dois carros no pódio teve ainda um terceiro logo na quarta posição, com o japonês Takamoto Katsuta a conseguir o melhor resultado da sua ainda curta carreira. Os dois Ford Fiesta da M-Sport ficaram nas duas posições seguintes, com Gus Greensmith a vencer o duelo particular com Adrien Fourmaux.

a carregar vídeo

Esapekka Lappi (Volkswagen) foi o melhor dos WRC2, ficando na sétima posição, ganhando a categoria à frente de Teemu Suninen (Ford), que foi o oitavo. Armindo Araújo (Skoda) foi o melhor dos pilotos portugueses, terminando na 19ª posição, garantindo assim aquele que era o seu segundo objetivo depois de vencer a prova a contar para o Campeonato de Portugal de Ralis.

Na Power Stage, que atribui pontos suplementares aos da prova, Ott Tanak e Thierry Neuville, ambos regressados ao abrigo do esquema que lhes permite voltar à competição com uma penalização, ficaram em primeiro e segundo, ganhando alguns pontos para compensar os ‘zeros’ do fim de semana.