Fruto de um extenso trabalho de investigação, o próximo monolugar de Fórmula 1 irá representar uma autêntica revolução no que ao design e estilo diz respeito, com a vertente aerodinâmica praticamente toda revista, em paralelo com combustíveis mais sustentáveis e pneus de maiores dimensões. Uma vez mais, fornecidos pela Pirelli, com 18 polegadas em vez das atuais 13 polegadas.
O monolugar ganha uma aparência mais fluída, com asas dianteiras e traseira mais arredondadas e bastante menos complexas, numa reformulação técnica que tem por objetivo incrementar a facilidade de ultrapassagens em pista, ao diminuir a perturbação do fluxo de ar entre dois carros quando rodam em proximidade.
Além disso, o novo monolugar passa a confiar naquilo que é denominado ‘efeito-solo’, ou seja, o efeito de colagem ao solo a alta velocidade, algo que era técnica comum nas décadas de 1970 e 1980. O sistema DRS manter-se-á na asa traseira (permitindo a abertura do plano superior da asa para assim ganhar mais velocidade e facilitar a ultrapassagem), mas o seu papel será analisado em conjunto com as novas regras para se perceber se continua a ser necessário.
Junto aos pneus aparecem pequenas asas internas, enquanto as jantes são novamente cobertas, a exemplo do que sucedeu em 2009.
No campo dos motores nada mudará em termos técnicos, mas a FIA obrigará a utilizar combustíveis sustentáveis com vista ao seu desenvolvimento mais rápido para a eventual passagem para as estradas, onde poderão vir a ajudar a reduzir as emissões de CO2 dos milhões de automóveis de combustão em circulação. Assim, em 2022, o combustível será E10, referente a 10% de Etanol na sua composição.
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