Ogier concluiu as 20 especiais com o tempo de 2:24.23,6 horas, deixando na segunda posição Elfyn Evans, a 9,7 segundos, com Neuville em terceiro, a 45,8. Esta foi a 59.ª vitória de Ogier no Mundial de Ralis e o 100.º pódio da carreira do francês.
“É um bom número. Estou feliz, claro. O mais importante é voltar a casa com uma vitória. É um grande número para nós. É bom ver que ainda temos alguma velocidade”, comentou Ogier.
O triunfo do oito vezes campeão mundial parecia tudo menos provável ao início da manhã de hoje, pois o piloto gaulês partia na terceira posição, com um atraso de 11,6 segundos para Neuville, que liderava.
Logo a seguir, foi a vez de Neuville cometer erro idêntico, ao deixar o carro passar por uma zona de relva ao lado do asfalto e escorregar para fora de estrada, perdendo ainda mais tempo e até a asa traseira do seu Hyundai.
O comando ficou, assim, entregue a Ogier, que não desperdiçou a oferta. Neuville, que ficou a 10,2, nunca mais conseguiu atacar os primeiros lugares devido aos danos no seu carro.
O belga atribuiu o erro a “uma nota que entrou tarde”, por parte do navegador Martijn Wydaeghe, apesar de isso não ter ficado percetível nas imagens de dentro do carro. “Pilotos e co-pilotos cometem erros, mas é frustrante”, sublinhou.
Neuville nem sequer conseguiu ficar entre os cinco mais rápidos na power stage final, falhando os pontos extra atribuídos na última especial, que foi conquistada, pela primeira vez, pelo francês Adrien Fourmaux (Ford Puma), na frente de Ott Tänak (Hyundai i20) e Ogier.
Desta forma, o vencedor da prova, Ogier, foi quem mais pontos somou para o campeonato (21), enquanto os segundo e terceiro classificados, Evans e Neuville, respetivamente, ficaram com 19 cada. Tänak, quarto classificado na prova croata, somou 20.
Neuville segue, assim, na liderança, com 86 pontos, mais seis do que Evans, que tem 80. Fourmaux é o terceiro, com 59. Entre os construtores, lidera a Toyota, com 176, contra os 169 da Hyundai.
O Rali de Portugal é a ronda seguinte, de 9 a 12 de maio.