Publicidade Continue a leitura a seguir

Toyota repete triunfo nas 24 Horas de Le Mans; Albuquerque histórico com triunfo e título

TOYOTA GAZOO Racing. Le Mans 24 Hours World Endurance Championship 16th to 20th September 2020 Le Mans, France

Publicidade Continue a leitura a seguir

A Toyota Gazoo Racing voltou a vencer as 24 Horas de Le Mans, prova que este ano decorreu excecionalmente em junho e sem público nas bancadas. A honra do triunfo coube ao carro com o número #8, repartido pelos pilotos Kazuki Najakima, Sébastien Buemi e Brendon Hartley. Filipe Albuquerque venceu a corrida na categoria LMP2 ao serviço da United Autosports, o que lhe valeu o título histórico na classe.

Tal como se previa, a luta pelo triunfo foi praticamente inexistente dada a superioridade dos carros da marca japonesa, restando apenas saber qual das duas equipas é que sairia de Le Mans com o triunfo. Acabou por ser o carro com o número #8, que beneficiou de alguns problemas mecânicos sentidos pelos TS050 Hybrid ‘irmão’ na pista francesa – perdendo meia hora durante a noite devido a um problema de motor.

Face a isso, até mesmo o segundo lugar ficou difícil para o carro com o número #7, pilotado por Mike Conway, Kamui Kobayashi e José Maria Lopez, que acabou a prova apenas no terceiro posto, atrás do Rebellion com o número #1 partilhado entre Bruno Senna, Norman Nato e Gustavo Menezes, que terminaram a corrida a cinco voltas da frente e uma à frente do Toyota #7.

Em quarto ficou o outro Rebellion de Nathanaël Berthon, Louis Delétraz e Romain Dumas, sendo o último dos carros da categoria LMP1, que este ano teve apenas cinco inscritos.
Por outro lado, na Classe LMP2, a animação foi bem maior, com o United Autosports número #22 partilhado entre Filipe Albuquerque, Phil Hanson e Paul Di Resta a garantir o triunfo já na fase final. A categoria teve diversos líderes, sendo apenas na fase final que a classificação viria a ficar mais definida, cabendo ao carro com o número #22, de Filipe Albuquerque e companhia, o lugar mais alto do pódio. Com isso, fez-se novamente história para Portugal ao sagrar-se campeão mundial de resistência à classe.

Mas houve ainda um outro representante português em prova, curiosamente um que também já fez história este ano ao sagrar-se campeão da Fórmula E, António Félix da Costa, que ficou em segundo lugar no carro número #38 da Jota Sport, juntamente com Anthony Davidson e Roberto Gonzalez.

Na categoria GTE Pro, o triunfo coube ao Aston Martin Vantage AMR de Maxime Martin, Alex Lynn e Harry Tincknell, que levou a melhor após uma luta com os Ferrari 488 GTE Evo número 51 de Alessandre Pier Guidi, James Calado e Daniel Serra e #71 de Davide Rigon, Sam Bird e Miguel Molina, com este a sair da luta pelo triunfo depois de um furo na noite o ter relegado para fora da discussão principal.

No final, acabou por ser o Vantage a levar a melhor, com o Ferrari na segunda posição e um outro Aston Martin, com o número #95, de Nicki Thiim, Marco Sorenson e Richard Westbrook, na terceira posição.

Na classe GTE Am, que junta pilotos profissionais e amadores, o triunfo calhou ao Aston Martin Vantage AMR da TF Sport, de Salih Yoluc, Charlie Eastwood e Jonny Adam, que aproveitou as incidências da prova e alguns problemas dos rivais para se impor, perante o Porsche 911 RSR da Dempsey Racing, pilotado por Christian Reid, Matt Campbell e Ricciardo Pera.