M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador
Este domingo teve lugar o Grande Prémio do Mónaco, mas ao fim da tarde foi a vez das 500 Milhas de Indianapolis, que são consideradas “o maior espetáculo em corridas de automóveis”. A prova americana contou com a presença de 33 pilotos, com o antigo campeão de Fórmula 1 Fernando Alonso a faltar à chamada depois de ter falhado a qualificação. Assim, os pilotos habituais do campeonato dominaram a prova, com o francês Simon Pagenaud a vencer a corrida com apenas 0,208 segundos de vantagem sobre Alexander Rossi.
M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador

Pagenaud esteve em forma este mês em Indianapolis. Há três semanas, venceu o GP de Indianapolis, no circuito convencional onde antes se disputava o GP dos Estados Unidos de F1. A semana passada, conquistou a pole-position para as 500 Milhas. E agora venceu a mais antiga prova do mundo em circuito, liderando 116 das 200 voltas. Mesmo assim, o francês nunca teve uma grande vantagem, e depois do acidente entre Sébastien Bourdais e Graham Rahal, que causou uma bandeira vermelha, passou as últimas 11 voltas a defender-se de Rossi (vencedor em 2016) e de Takuma Sato (vencedor em 2017). Os três primeiros classificados terminaram a prova separados por 0,34 segundos.

Simon Pagenaud é o terceiro francês a vencer a prova americana, mais de um século depois dos seus compatriotas. Jules Goux venceu as 500 Milhas num Peugeot em 1913 e René Thomas fez o mesmo em 1914, com um Delage. Também ofereceu a Roger Penske a sua 18.ª vitória como dono de equipa. John Menard, dono da cadeia de lojas de bricolage Menards, finalmente venceu as 500 Milhas como patrocinador, depois de vários falhanços como dono de equipa e construtor do seu próprio motor, que era rápido em treinos (chegou a conquistar uma pole-position) mas geralmente avariava em corrida.

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