Estamos em abril e ando com botijas de água quente pela casa. É um dos meus pequenos prazeres. Mais alguns? Estender roupa. O cheiro dos limões acabados de apanhar. Ir ao restaurante chinês e pedir só entradas. Comer maracujás com colher. A forma particular como algumas pessoas se expressam (recentemente, uma amiga disse ter-se transformado numa “lesma da couve”, tão pouco se mexe durante a quarentena). E a lista, infindável, vai crescendo. É um modo de sobrevivência, este de procurar, teimosamente, o calor e a beleza. Há uns meses, fui ver a peça “Todas as coisas maravilhosas”, um monólogo protagonizado […]

Leia mais em www.evasoes.pt