De vez em quando, acontece: olha-se em volta e tudo parece sem sentido. “O que é que eu ando aqui a fazer?” Bem-vinda à humanidade, sabe lá alguém responder a essa pergunta. Claro que, em certas alturas, parece haver resposta. É para sentir este frio agradável na barriga; é para desfazer esta injustiça; é para ver o avô emocionado por alguém da família ter acesso à Universidade; é para contemplar Nice das alturas e o porto de Marselha; é para resgatar este pequeno gato surdo; é para rir até perder o fôlego; é para comer esta palmeirinha com creme branco […]
Crónica de Carina Fonseca: companheiros de viagem
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