O meu pai conta que o Bau da Sapata se sentava numa pedra da ponte da Pica e ali ficava muito tempo, até praticamente não se ponderar o Bau e a ponte da Pica um sem a presença do outro. Não conheci o Bau da Sapata, mas consigo imaginá-lo sentado debaixo do sobreiro, magro e miudinho, porque assisti incontáveis vezes ao ato de deixar-se estar levado a cabo por várias figuras memoráveis da nossa aldeia. O Manel Cagalhoto, por exemplo, estava sempre na descida dos Casais, quem vai do Carreiro para baixo. Já o Bau gostava mais da centralidade da […]
Crónica de Dora Mota: Liguem o sonoro
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