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Crónica de Pedro Ivo Carvalho: Rute, a mulher da janela que tinha saudades do passado

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Vir à janela, há umas décadas, significava conversar com alguém, pedir um favor, lançar um bom dia. É curioso verificar, nessa mudança natural da paisagem urbana, que as mulheres que pairam à janela não foram estando sozinhas. Dividiram a nesga com o cão ou o gato, algumas aguentavam de pé porque não havia, não há, nelas varizes, outras acomodavam a idade num banquinho com uma almofada dobrada em dois para tornar mais fofa a espera. Não se sabe de quê. Nem de quem. Horas, horas e horas numa bancada com vistas, tantas e tantas vezes, para uma casa pichada, uma […]

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