Pode a mesma paisagem olhada quase diariamente, ao longo de anos, esgotar-se algum dia? Haverá sempre algo novo, algo que sempre esteve lá sem termos dado por ele. Sou utente há décadas da linha da Póvoa, hoje Linha Vermelha do metro do Porto. Ao fim de todos estes anos, poderia dizer não existir nada que já não tenha observado no percurso, de pouco mais de 20 quilómetros, entre as estações de Árvore e da Trindade. Mantenho o hábito de deixar de lado um livro, o jornal ou o telemóvel para observar em movimento para lá da janela. E, de verdade, […]

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