Aplauda-se o compromisso da Bugatti de não descansar à sombra de uma criação incrível como é o especialíssimo Chiron. Ao contrário, o construtor de Molsheim continua a investir tempo e dinheiro na evolução do seu hípercarro, que acaba de uma nova versão, mais leve, com aerodinâmica melhorada e dinamicamente mais competente em traçados exigentes.
Como é óbvio, partindo de uma base excecional, o trabalho dos engenheiros da Bugatti foi cirúrgico. Desde logo, nas linhas exteriores, que mudam de forma quase impercetível. As entradas de ar na dianteira estão ligeiramente maiores, como a icónica grelha frontal. O enorme aileron traseiro (mede 190 centímetros!) passa a ser fixo e dispensando-se o mecanismo que permitia elevar e baixar aquele apêndice aerodinâmico o peso do conjunto baixou 10 kg. A ‘dieta’ inclui a adoção jantes em magnésio, 16 kg mais leves do que as do carro standart, e travões em titânio, que permitiram acusar menos 2 kg na balança. Titânio também foi o material usado para construir as saídas de escape em titânio, com recurso à tecnologia da impressão em 3D. E até na pintura exclusiva a Bugatti conseguiu poupar uns gramas.
Caixa mais ‘curta’ para motor com 1500 cv
Além de mais leve, o Chiron Pur Sport também tem pneus Michelin Cup 2 R, exclusivos, molas 65% mais firmes no trem dianteiro, 33% mais firmes atrás e novos ângulos de camber, tudo para aumentar a aceleração lateral do veículo, reduzindo ao mínimo o rolamento em curva.
A transmissão de sete velocidades dispõe de uma relação final 15% mais curta e um novo escalonamento para um melhor aproveitamento das potencialidades dos vigoroso W16, a debitar os mesmos 1500 cv e 1600 Nm. Os ajustes operados na mecânica permitem retomas de velocidade cerca de 40% mais rápidas. Só a velocidade de ponta desce de 420 km/h para os 350 km/h.Esta nova edição especial tem produção limitada a 60 exemplares, por preço que ronda os três milhões de euros, antes de impostos.
Percorra a galeria de imagens acima clicando sobre as setas.
