Com a eletrificação a ganhar cada vez mais terreno na indústria (até por questões regulamentares), a Ford, pela voz do seu CEO, Jim Farley, garante que pretende manter os motores V8 enquanto for possível para os seus modelos mais desportivos.

São cada vez mais os construtores que anunciam a transição completa para a eletrificação, abandonando os motores de combustão interna, mesmo no caso de fabricantes com mais tradição, mas a Ford não pretende efetuar uma transformação completa, com Farley a garantir ao site Motor1 que os blocos V8 vão manter-se como forma de agradar aos entusiastas de desportivos e da competição automóvel.

“Que outro automóvel no mundo consegue competir em seis continentes em qualquer fim de semana? Isso é-nos possível porque temos um motor V8”, referiu o responsável máximo da companhia americana durante o lançamento da época de competição da Ford, em Charlotte, na Carolina do Norte.

O automóvel a que Farley se refere é o Mustang, modelo que conhece em 2024 uma nova geração e que tem como elemento ainda central a sua motorização V8 de 5.0 litros com performances melhoradas. “Isto é transferência de tecnologia à moda antiga”, complementou ainda o CEO da Ford, lembrando que o desenvolvimento tecnológico obtido na competição é aplicado depois nos veículos de produção em série.

Uma das novidades da Ford para 2024 é o seu regresso ao Campeonato do Mundo de Endurance (WEC), com o Mustang GT3 a ser o escolhido para tal. Para já, também com o Mustang, a marca está já focada na sua participação nas 24 Horas de Daytona, prova que inicia a temporada do Campeonato Americano de Resistência (IMSA).

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