Genebra/19: ‘Imagine by Kia’ num mundo sem limites de imaginação

05/03/2019

Um mundo sem limites e com uma autêntica paixão por ecrãs: a premissa por detrás deste concept arrojado da Kia apresentado em Genebra remete para um tempo em que a conectividade e a mobilidade elétrica serão realidades. O ‘Imagine by Kia’ propõe uma revolução quase total do estilo da marca coreana, prefigurando-a para a modernidade.

Procurando alicerçar este seu protótipo num ideal emocional que não se confina num único estilo de carroçaria – razão pela qual o Imagine Concept não é bem um crossover, nem é bem uma berlina, nem um coupé, mas um misto de todos eles –, a marca corporiza esse seu arrojo estético num modelo elétrico de quatro portas que tem uma plataforma própria ao contrário do e-Niro, que tem por base a mesma arquitetura do modelo híbrido. Assim, este modelo recorre a conceitos avançados como o carregamento por indução da bateria em posição muito baixa para melhor distribuição de peso.

“É um carro de segmento C de grandes dimensões – um tamanho que é incrivelmente popular na Europa – mas a única coisa a que se mantém agarrado é aos valores da marca Kia. Aponta para algo familiar, mas é algo completamente novo. Penso nele como um caçador de categorias e um disruptor – é familiar e compreendido, mas ao mesmo tempo progressivo e novo”, afirmou Gregory Guillaume, Vice-Presidente do Design na Kia Motors Europe.

Na dianteira, a tradicional grelha ‘Tiger Nose’ é reinterpretada, com um envolvimento luminoso que lhe confere uma assinatura especial, agora concebida como uma ‘máscara’ de tigre que rodeia os faróis LED principais. Separados por ‘pestanas’ horizontais, as unidades principais estão alojadas num bloco único de material acrílico. Será assim a Kia do Século XXI, adiantam.

Quanto à pintura, um total de seis camadas de pintura cromada aplicada à mão foram cobertas com um acabamento bronze, que varia a tonalidade geral consoante a luminosidade e os contornos. Uma única ‘folha’ de vidro serviu para o para-brisas e para o tejadilho, criando uma superfície lisa e contínua e um teto panorâmico enorme que leva a uma ‘bolha’ dupla acima dos passageiros traseiros. Os indicadores de mudança de direção estão situados numa posição superior no capot para uma impressão de luzes que ‘flutuam’ em barbatanas de acrílico transparente.

Por dentro, abordando de forma humorística a obsessão da indústria automóvel pelos ecrãs, a construção minimalista é traída pela disposição de 21 ecrãs de alta definição pelo tablier num efeito de ondulação. Como a própria marca assume, uma visão irreverente e bem-humorada da competição entre construtores automóveis sobre quem tem o maior ecrã a bordo. A consola central com uma configuração ‘flutuante’ também remete para maior sensação de largura.

A motorização 100% elétrica permite oferecer outro espaço para os ocupantes, mas também para as bagagens, com dois locais de carga, um à frente e outro atrás.

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