Honda: Gama futura com menos variantes e mais híbridos

09/05/2019

A Honda abraça por inteiro o caminho da eletrificação e, pouco depois de dar a conhecer o nome do seu futuro elétrico urbano e a existência de uma versão híbrida para o futuro Jazz, anunciou que a sua gama vai ser reduzida globalmente em número de variantes, reorganizando a produção ao mesmo tempo que aumenta a proporção de híbridos e elétricos na sua gama.

Tendo declarado uma redução de 13% nos seus lucros operacionais no Ano Fiscal de 2018, a Honda pretende reorganizar as suas operações a nível global, mudando locais de produção e limitando o número de versões, sem que isso signifique o final de modelos ou gamas. Recorde-se que a Honda anunciou já em 2019 que a fábrica de Swindon no Reino Unido, onde é produzida a atual geração do Civic de cinco portas para o mercado global, será encerrada no final do atual modelo.

A intenção global da Honda é apostar na hibridação, com o CEO da marca, Takahiro Hachigo, a considerar fundamental a criação de uma nova estratégia com duas variantes híbridas para toda a gama. Tendo estreado no CR-V a tecnologia híbrida i-MMD (Intelligent Multi-Mode Drive), a Honda adiantou que a mesma será trabalhada para ser aplicada em modelos mais compactos, como o Jazz/Fit, que será apresentado no Salão de Tóquio deste ano.

No total, a marca pretende ter, em 2022, uma redução de 25% no custo do sistema híbrido de dois motores, comparativamente com o custo do sistema em 2018.

Na estratégia de simplificação de gamas, o CEO da Honda apontou que, em 2025, as gamas de modelos do Jazz/Fit, Civic, Accord, HR-V/Vezel e CR-V terão apenas um terço das suas versões, uniformizando opções e equipamentos.

A melhoria da eficiência na produção e redução dos custos associados são assim dois objetivos plenos por parte da Honda. Nesse âmbito inclui-se também a fusão de modelos de diferentes regiões para criação de modelos unificados partilhados para mais mercados.

Mas, uma das maiores novidades foi o anúncio de criação de uma nova plataforma modular global, algo como a Toyota fez com a sua plataforma TNGA. A marca irá estrear a sua ‘Honda Architecture’ num novo modelo global já em 2020, tendo como objetivo também a redução de custos de desenvolvimento, uma vez que existirá uma elevada taxa de componentes partilhados (até 70% de partilha de elementos).

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