Os veículos guiados automatizados ou AGV (Automated Guided Vehicles), da Nissan são máquinas autónomas móveis que ajudam os trabalhadores nas fábricas do construtor e que estão a evoluir rapidamente graças à segunda vida das baterias do Nissan Leaf, mais duradouras e rápidos a carregar do que as utilizadas anteriormente e às tecnologias de condução autónoma desenvolvidas pela Nissan para os seus automóveis.

Os AGV são transportadores robóticos que entregam as peças aos trabalhadores numa fábrica de automóveis, no preciso momento em que são necessárias e à medida que os automóveis são construídos. Isto significa que um trabalhador não perde tempo à procura de um componente e pode manter-se focado na sua instalação, poupando tempo e melhorando a eficiência da fábrica.

As fábricas de automóveis são locais movimentados e os AGV tornaram-se indispensáveis. Na fábrica da Nissan, em Oppama, a sul de Tóquio, existem mais de 700 AGV e se olharmos para as fábricas de automóveis da Nissan em todo o mundo encontramos mais de 4.000 AGV a trabalhar intensamente.

É uma orquestra de sinais e sensores a atuar em perfeita harmonia para evitar colisões nas instalações fabris. A Nissan está constantemente a explorar novas formas de reutilizar as baterias do Nissan Leaf, o automóvel elétrico de comercialização em massa que lidera desde 2010 o trajeto da empresa rumo às emissões zero. E nesse processo ocorreu a combinação entre os universos do Leaf e dos AGV.

O Nissan Leaf de primeira geração estava equipado com um conjunto de baterias de 24 quilowatt-hora. Estes conjuntos de iões de lítio eram produzidos através da combinação de 48 módulos. Há cerca de oito anos, os engenheiros da Nissan encontraram uma forma de utilizar três desses módulos, de os reagrupar e de os instalar num AGV. Agora, levaram essa ideia a um novo nível, ao utilizarem módulos de baterias reaproveitadas, em vez de novas, para alimentar os AGV.

A Nissan foi pioneira em proporcionar uma nova vida às baterias dos automóveis elétricos para alimentar os seus AGV. Já não sendo suficientemente potentes para fazerem funcionar um automóvel, essas baterias estão ainda em perfeitas condições para alimentarem uma máquina que anda às voltas numa fábrica, tornando a eletrificação da mobilidade uma proposta ainda mais sustentável.

Os AGV com as baterias de iões de lítio, novas ou reaproveitadas, carregam mais rápido. Além disso, os trabalhadores já não precisam de remover as baterias para as ligar à rede elétrica. Os AGV param apenas momentaneamente na estação de carregamento ao longo da respetiva rota e recarregam gradualmente a cada passagem. Esta automatização permite poupar bastante tempo.

As baterias reaproveitadas do LEAF também duram mais. Muito mais. Enquanto as baterias de chumbo-ácido eram por norma substituídas anualmente ou a cada dois anos, as baterias reaproveitadas do LEAF têm uma duração prevista de sete a oito anos. Menos baterias significa menos impacto ambiental e mais um passo rumo à neutralidade carbónica.

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