Disponível apenas em versão híbrida na Europa, o novo Honda HR-V irá estar disponível com um sistema derivado do i-MMD já visto no Jazz, dispondo aqui de 131 CV de potência total, mantendo os mesmos princípios de funcionalidade e de robustez que já se haviam visto na anterior geração.

Refletindo o empenho da Honda na sua estratégia de eletrificação, o novo HR-V assume-se como peça fundamental nesse processo, respondendo à mudança muito rápida e forte na indústria automóvel europeia, onde a regulamentação e a aceitação dos clientes de automóveis eletrificados tem sido mais forte do que em qualquer outro mercado, como notou Tom Gardner, Vice-Presidente Senior da Honda Europa, sublinhando que a marca terá no final de 2022 uma gama totalmente eletrificada.

Se o Honda e está na linha da frente desse processo, a marca conta ainda com os CR-V, Jazz e, agora, com o novo HR-V para demonstrar esse seu trajeto de mudança, esperando-se ainda a chegada de novos modelos eletrificados até ao final do próximo ano. Como nota importante, Gardner refere que os híbridos já representam 65% das vendas totais da Honda na Europa.

No caso do HR-V, trata-se de um modelo de sucesso que leva já mais de 3.8 milhões de unidades vendidas globalmente desde o lançamento em 2013 (no mercado japonês como Vezel), mas a Honda quis fazer uma revolução e não uma simples evolução deste SUV, trazendo novos valores num um carro que fosse diferente. Assim, recorrendo às próprias palavras do fundador da marca, Soichiro Honda, o objetivo foi oferecer um automóvel que fosse capaz de contribuir para o bem-estar das pessoas e que fosse também divertido.

Como pilares do novo HR-V, os engenheiros da Honda identificaram três ideias fundamentais – a confiança de utilização, a estética apelativa e o prazer de condução.

Esteticamente, a ideia de um design limpo e sem arestas é facilmente percetível, com uma noção mais monobloco sólido, sem esquecer o dinamismo imposto pelas óticas mais esguias com tecnologia Full LED nas duas extremidades. O pilar A tem uma inclinação mais pronunciada, permitindo que o capot seja mais longo, ao passo que a grelha na cor da carroçaria oferece uma identidade distintiva para o novo SUV da Honda. Neste aspeto, além de contar com novo sistema Hill Descent Control (controlo de velocidade em descida) em velocidades a partir dos 3 km/h, o novo HR-V tem mais 10 mm de distância ao solo face ao modelo anterior, incrementando dessa forma a sua aptidão para troços fora da estrada. No exterior, nota ainda paras as pegas das portas traseiras integradas no pilar C para um visual mais ao género de um coupé.

Mais espaço a bordo, funcionalidade reforçada

A plataforma usada no novo HR-V é de nova geração, sendo dedicada aos modelos compactos globais, permitindo desenho arrojado e espaço interior melhorado. Nota, neste aspeto, para o ganho de 35 mm no espaço para as pernas dos ocupantes traseiros, embora mantenha as mesmas dimensões em termos de comprimento e de largura do anterior modelo.

Por dentro, a ideia foi conceber um habitáculo aberto, com uma sensação de espaço e funcionalidade, que se demarca ainda pela manutenção de comandos físicos para o sistema de climatização a par de uma melhoria da operacionalidade do sistema tátil de 9.0 polegadas em até 50%, tornando a interação com o sistema de infoentretenimento em até 50%. A instrumentação assenta em ecrã TFT de 7.0 polegadas. Os sistemas Android Auto e Apple Carply estão disponíveis, o segundo dos quais sem recurso a fios. A marca aponta ainda como trunfos a conectividade com a Honda My App para interação e verificação remota de alguns parâmetros do veículo.

Com uma sensação espacial melhorada, sobretudo na largura, o HR-V denota ainda uma maior preocupação com a qualidade. O interior pode ter uma tonalidade predominantemente preta ou, em alternativa, preta com apontamentos em laranja no volante e bancos, por exemplo, com padrão espinhado. Nas extremidades do tablier, as saídas da climatização têm um formato de ‘L’, sendo pensadas para melhorar o conforto dos ocupantes atendendo aos fluxos do ar condicionado. A consola central foi redesenhada para oferecer mais espaço de arrumação, oferecendo ainda quatro portas USB.

Quanto à bagageira, a marca destaca a grande versatilidade, proporcionada pela combinação do sistema de Bancos Mágicos que permite elevar os assentos traseiros rumo às costas, libertando o espaço no piso, com a abertura bastante ampla da bagageira e que permite acomodar, por exemplo, duas bicicletas de montanha com rodas de 26”. A tampa da bagageira tem acionamento elétrico, podendo ser acionada pela passagem do pé sob o para-choques.

Quanto ao sistema motriz, o HR-V recorre ao módulo híbrido e:HEV com base no motor 1.5 i-VTEC a gasolina de ciclo Atkinson, associado a dois motores elétricos e uma unidade de controlo de potência. A bateria compacta está situada sob a bagageira. No total, a potência oferecida é de 131 CV (96 kW) para 253 Nm de binário máximo às 4500 rpm. No funcionamento, o motor elétrico é sempre o primordial na utilização, com o motor de combustão interna a servir de gerador, alimentando a bateria, ou, apenas a alta velocidade, movimentando diretamente as rodas para maior desportividade.

O novo HR-V dispõe ainda de modos de condução ‘Eco’, ‘Normal’ e ‘Sport’ para variar a experiência de condução consoante a situação.

Em termos de segurança, conta com o conjunto tecnológico Honda Sensing de última geração, com uma nova câmara monocular grande-angular e processamento de imagens com recurso a inteligência artificial que consegue assim melhorar a segurança de passageiros e de outros utilizadores da via.

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