A Brabham talvez seja a marca australiana mais sonante, mas naquelas paragens também a Bolwell fabrica automóveis desportivos há quase 50 anos. O Nagari foi o modelo original, fabricado entre 1970 e 1974, sob a fortíssima influência dos Lotus produzidos por Colin Chapman no Reino Unido. Nos anos seguintes, a marca fundada por dois irmãos especializou-se mesmo na construção em materiais compósitos e na sua aplicação aos automóveis. O próximo lançamento será o Nagari 500, previsto para o Motorclássico, um evento dedicado a automóveis clássicos, a decorrer no final da próxima semana, em Melbourne, Austrália. O modelo foi desenvolvido nos últimos três anos e tem imagem muito inspirada no Nagari 300, que a marca apresentou em 2008. À parte do design, os dois modelos não têm muito mais em comum, uma vez que o 500 vai estrear estrutura tubular 100% nova, muito leve, construída em fibra de carbono e kevlar, combinação que permite verdadeiro peso-pluma, abaixo dos 1000 kg.
Ao contrário do 300, que tem motor V6 de origem Toyota, o Nagari 500 contará com mecânica V8, um 6,2 litros fornecido pela General Motors, com potência ‘esticada’ para os 500 cv na configuração de fábrica. No lançamento, a marca irá propor vários kits para upgrade de imagem e prestações, apostando claramente na personalização.
Campbell Bolwell, director da empresa, explicou que o modelo ainda não está na fase de testes dinâmicos, deixando a promessa de que a aceleração de 0 a 100 km/h em cerca de 3 segundos é um objetivo.
Como o antecessor, o Nagari 500 será automóvel colecionável com produção limitada e primeiras entregas previstas para medos de 2020.
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