A Ferrari prepara-se, já no próximo ano, para duplicar o horário de produção, introduzindo um segundo turno na sua fábrica. Isto irá ter como consequência um total de 9000 veículos “saídos dos fornos” anualmente, um registo que a marca esperava atingir apenas em 2019. E tudo se explica pelas regras mais básicas do mercado, em que o aumento da procura leva ao aumento da oferta. Uma evolução, embora sempre tendo o cuidado de manter a marca como exclusiva e apenas de acesso possível aos mais abastados, que poderá vir a significar mais de 10000 viaturas fabricadas anualmente caso se venha a confirmar a introdução de um SUV.
O principal objetivo do responsável máximo da marca, Sergio Marchionne, passa pelo aumento dos lucros mas, como já referido, sem “banalizar” a marca ao ponto de prejudicar a sua exclusividade. O plano para os próximos cinco anos será apresentado mais detalhadamente durante o primeiro trimestre de 2018, altura em que será possível saber dados mais concretos sobre o número de carros produzidos, as metas financeiras a atingir e até possivelmente sobre o SUV. Outra das novidades pode ser o 488 GTO caçado em testes… Mas uma das metas que tem vindo a ser anunciada está na duplicação dos lucros operacionais, para perto de dois mil milhões de euros até final de 2022.
E qual a razão para que cada vez mais gente contacte a marca de Maranello a expressar o seu desejo de adquirir um Cavallino Rampante? Tudo porque cada vez existem mais milionários no mundo. No final de 2016 eram já 13,6 milhões de pessoas no planeta que ao ver o seu extrato bancário encontram um registo na casa dos milhões. O que representa um aumento de 36% em relação a 2006. Mas, e isto é música para os ouvidos da Ferrari, na próxima década o total de milionários do mundo deve crescer mais 37%, segundo avança a Bloomberg.
Fonte: Bloomberg e mais fontes
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