A plataforma conjunta, que se vai chamar Autono-MaaS (essencialmente, em português, “autonomia e mobilidade como um serviço”), vai combinar o sistema de condução autónoma que tem sido desenvolvido pela Uber com o Toyota Guardian, um programa criado pela marca para adaptar o comportamento dos itens de segurança passiva a um tipo autónomo de condução. A Toyota também vai utilizar nesta parceria o MSPF, uma estrutura para veículos conectados.
Dada a popularidade da Uber entre a nova geração de habitantes dos centros urbanos e o estatuto da Toyota como um dos três maiores construtores automóveis do mundo, “unir esforços pode acelerar a criação da mobilidade do futuro”, como explicou Shigeki Tomoyama, vice-presidente da Toyota e responsável máximo da divisão de conectividade do construtor japonês. Para Tomoyama, “este acordo e investimento marcam a nossa transformação numa empresa de mobilidade, providenciando o caminho para uma expansão segura de serviços de mobilidade como partilha de automóveis”.
Dana Khosrowshahi, diretor-geral da Uber, acrescentou que “é a primeira vez que fazemos um acordo destes, com o objetivo de trazer tecnologias de ponta para a nossa rede. Queremos colocar na estrada os carros autónomos mais seguros, e este acordo é mais um passo para tornar esse desejo em realidade”. O programa conjunto das duas marcas vai dar origem a resultados em 2021, com uma frota de monovolumes Toyota Sienna preparados para condução autónoma e disponibilizados através do aplicativo da Uber.
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